segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Recomendação - SUS

Nunca morri de amores pelo Lula, jamais votei nele mas a verdade deve ser dita: foi um bom presidente não deixando o Brasil ir para o buraco apesar dos tantos escândalos. É de fato um grande estadista. Agora para ser justo venho prestar minha solidariedade e indicar-lhe um bom caminho para o tratamento do câncer. Em São Paulo, como em todos os demais estados da federação temos a rede do SUS e nós brasileiros recomendamos. Atendimento de primeira. Todos nós vamos rezar pelo senhor.

Dá para se orgulhar?

Então, no mês passado todos nós “Brasileiros e Brasileiras” como dizia o grande estadista Sarney ficamos cheios de orgulho ao ver nossa estimada Presidenta Dilma discursando na Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU. Mais do que a sua presença, nos orgulhamos pelas palavras de sabedoria proferidas naquele fórum. Bandeiras como a defesa da mulher, a transparência na gestão pública e o combate aos maus comportamentos, deram o tom da proza. Lindo e maravilhoso certo? Mas agora, voltemos para o Brasil. Seis Ministros de Estado defenestrados por CORRUPÇÃO, um outro ministro por incompatibilidade de gênio. Esse é o saldo em aproximadamente 10 meses de governo. Mérito da Sra. Dilma? Nunca o saberemos. Creditaria mérito à imprensa que com a boca no trombone por interesse escuso ou não – isso é o que menos importa agora - acaba ajudando a limpar a latrina do governo. Há quem esteja festejando a postura daquela senhora ao assumir publicamente num fórum daquela envergadura tais compromissos. Somente o tempo dirá a verdade. De qualquer forma a nós simples mortais que pagamos a conta caberá ficar atentos às ações deste governo que se propõe ser novo e diferente. Eu confesso não estar muito otimista. Enquanto existir o tal jogo político pouco ou quase nada mudará. Dias atrás o mundo inteiro assistiu o todo-poderoso presidente dos EUA com as calças quase abaixo do joelho implorando pela aprovação de um pacote econômico. O jogo político é sem sombra de dúvidas a grande Maldição do Estado e não creio sinceramente que alguém vindo dos quadros do PT mude essa situação.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Preço da Inclusão

Tive oportunidade de ter um amigo que viveu durante muitos anos em Comunidades. Lá dizia meu amigo; não pagamos água, não pagamos pela energia elétrica, não pagamos IPTU, não pagamos taxa de incêndio, não pagamos pelo sinal de TV a cabo. Pelo menos uma vez por semana chegava um carregamento de mantimentos, eletrodomésticos, bebidas, hortifrúti, laticínios, roupas entre outras coisitas mais. Tudo a preço de banana. Alguns até 0800! A despeito deste aparente paraíso onde quase parecia perfeito, vinha a contrapartida e que contrapartida. Não tínhamos a liberdade de ir e vir. Tudo era controlado pelo tráfico. O “Tribunal” era implacável. Qualquer deslize e era morte certa e, não raras vezes com requinte de crueldade. Pois bem, até aqui nenhuma novidade. O grande sonho, alimentado por toda a sociedade era se ver livre daquela situação e alguém muito bem intencionado elaborou um projeto, pôs em prática e libertou a Comunidade. Estamos falando de um dos maiores complexos de favelas da América Latina – do Alemão. Passados alguns meses e estamos às voltas com as notícias de conflitos naquela região. Mais uma vez está aberta a temporada de opiniões e, não são poucas: Os advogados, os juízes, os pastores, os antropólogos, os sociólogos, os jornalistas, os padres, os governantes, as autoridades, blá blá blá...todo mundo tem uma ideia e acha sinceramente que é a melhor. Lembram-se do meu amigo? Hoje ele não mora mais na Comunidade. Teve que sair para dar lugar às obras do PAC do Lula. Todo início de mês ele se recorda da Comunidade quando começam a chegar as contas. Pergunto se tem saudades e ele afirma categoricamente que NÃO. “Hoje sei que meus filhos estão protegidos. Minha filha de quinze anos não corre o risco de ser seduzida pelo chefe do tráfico e meu filho sabe que tem que estudar para ser alguém na vida. A carreira de gerente do tráfico está fora de cogitação.” Então o porquê dos tais “conflitos”? Amigos, estamos falando de gerações e gerações submetidas àquelas práticas e “regalias”. Não será da noite para o dia que isso mudará. Por certo que num primeiro momento todos disseram estarem felizes e libertos mas passados uns meses caem na real e se dão conta da nova situação. A Comunidade agora não é mais “terra de ninguém”. Tem que haver ordem. Deve haver algum tipo de reação de uma minoria. Diante da incompetência do Estado, simplesmente condenar as força armadas não me parece o correto. Eles participaram deste feito histórico e correndo os mesmos riscos. Que nunca tiveram jeito para lidar com a população civil; isso todos nós sabemos. No mundo inteiro é assim. Malhar agora não seria adequado e justo. Caberá às autoridades encontrar uma solução a médio e longo prazo. Oxalá daqui a alguns anos tenhamos mais clareza dos custos desta histórica inclusão ocorrida em nossa Cidade.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sacômetro


Já sei, você vai dizer que estou inventando. Que esta palavra não existe. Você pode até ter razão mas, eu não abro mão de criar este novo vocábulo. Pode ser até que somente venha a usá-lo mas mesmo assim valerá a pena. Tá bom, tá bom eu explico melhor. Ocorre que já passei dos cinquenta anos e já começo a sentir o peso da idade. Se quero viver mais cinquenta anos? Óbvio que quero. Por isso criei o sacômetro. Veja se você concorda comigo. Até certa idade conseguimos suportar tudo ou quase tudo que se aparece na vida. Todo tipo de enchessão de saco. Agora começamos a perder a paciência e algumas coisas se complicam um pouco. E não é exagero não vou dar alguns exemplos. Renovação da carteira de motorista ( você dirige a trinta e dois anos ); Palestra na Igreja para ensiná-lo a votar ( e  você já colocou um monte de ladrão no poder ); Exame Urodinâmico para ver a intensidade da sua urina ( e você já ganhou muitos concursos na beira do campo para ver que mijava mais longe ); Um consultor de 25 anos chega na sua empresa e quer ensiná-lo a trabalhar ( você trabalha com engenharia a trinta anos e o idiota é formado em administração ); Você entra numa loja para comprar um DVD e o vendedor insiste em lhe vender um seguro ou em lhe emprestar dinheiro; Seu celular toca, você atende; a atendente informa que você é um cliente VIP e foi escolhido para comprar um pacote de vantagens que no final vão lhe deixar mais endividado; não vou continuar para não deixa-los entediados e não visitarem mais o meu Blog. Agora digam a verdade; dá para se viver depois dos cinquenta sem o tal Sacômetro para medir o quanto enchem o nosso saco? Proporia não somente o instrumento de medição mas também um índice de tolerância até onde suportaríamos sem brigar. A relação é simples, a cada seis imbecis que cruzarem seu caminho diariamente apenas um poderá de aborrecer. O segundo já merece cacete. Isso dá em torno de 15% ao dia admitindo que você lide com umas vinte pessoas por dia. Amigos como espero que o Sacômetro  seja um sucesso de vendas já estou tratando da patente junto ao INPI, portanto não tentem copiar a minha ideia.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Horas Extras & Competência

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Dias atrás novamente encontrei num dos grandes portais de internet um artigo sobre o assunto horas extras. Lendo, não pude deixar de lembrar do notório Lee Iacoca. Na sua autobiografia entre tantas coisa que ele revela uma me chamou à atenção. Sempre que visitava os escritórios depois das vinte e uma horas e encontrava determinado engenheiro trabalhando, no dia seguinte o chamava para uma conversa e, a depender da justificativa o interlocutor corria o risco de ser demitido por incompetência. No artigo que li dois jovens profissionais dão exemplos que viveram nos EUA, Austrália e Irlanda. Todos são taxativos ao afirmar a diferença cultural e prática no ambiente de trabalho. Se pudesse sugerir um tema para Tese de mestrado ou doutorado em Gestão de Recursos Humanos iria aí a sugestão. Eu vejo a questão de forma diversa e não como questão cultural. Para mim trata-se de questão de saúde. E que tem sim tratamento. Falo de dependência – vício. Onde Iacoca vê incompetência eu vejo doença. Em trinta e nove anos em ambiente corporativo já tive oportunidade de conhecer de tudo. Preguiçoso, burro, inteligente, esperto, oportunista, marqueteiro e até mau caráter são alguns atributos comuns no meio corporativo mas, amigos os que mais me causaram espécie foram os viciados em trabalho depois do expediente. Acham mesmo que impressionam o chefe ao enviar um e-mail às vinte e uma horas quanto o expediente termina às dezessete horas. Devo reconhecer que alguns chefes até acham isso legal – fulano é sempre o último a sair do escritório; é muito dedicado. E vejam que não estamos falando em dinheiro pois a maioria destes profissionais têm cargos de confiança e não recebem horas extras. Um dos jovens da reportagem desta semana afirmou ter ouvido que na Irlanda estes profissionais são encarados como lerdos. A verdade é que se você sai de casa e se programa para trabalhar oito horas é uma situação, mas, se na sua cabeça está programado doze ou quatorze horas, por certo que seu dia não renderá da mesma forma e isso torna-se um vício; todos os dias o expediente normal não será suficiente. Lee Iacoca dizia “das duas uma, ou você está assoberbado e ficará doente se não pedir ajuda ou de fato não reúne as competências necessárias para aquela função”; onde você se enquadra? Agora, se for vício, aconselho que procure imediatamente o serviço médico da CIA e peça ajuda. Veja, você tem família, você tem amigos, você deve cuidar de você com carinho. Oito horas de trabalho em alguns casos já beira a exaustão e stresse. Fazer da eventualidade uma prática em quase tudo na vida é arriscado

domingo, 14 de agosto de 2011

Se dar por vencido? Difícil.


Esta questão está diretamente relacionada à nossa idade. Se dar por vencido quando se é criança ou jovem sempre foi mais fácil. Agora quando chega a idade aí tudo fica bem mais difícil.  Quando falo se dar por vencido não quero falar de simples teimosia de gente intransigente. Trago para nossa reflexão aquelas situações onde estamos de fato convencidos da nossa razão e da nossa opinião fruto do nosso conhecimento acumulado ao longo dos anos. Quão difícil e sofrido é ter que abrir mão da nossa convicção. Quando olhamos para nossas vidas, nos damos conta de que muitos temas que para nós era questão fechada hoje não o é mais. Isso é muito bom – a constatação de que não ficamos absolutamente parados no tempo – Evoluímos. Também é verdade que em algumas questões somos irredutíveis – nossos valores por exemplo. Princípios morais são valores que trazemos do berço e estão na maioria das vezes impregnados com o DNA dos nossos pais logo, não dá para transigir. Amigos, da mesma forma que defendo a ideia acima também me preocupa o outro extremo – a intransigência burra. Não somos donos da verdade e poucas verdades são absolutas. Firmar o pé numa opinião a vida inteira pode nos causar grandes constrangimentos e até o sofrimento alheio. Gratificante é perceber que aquilo que no passado era um tabu hoje não passa de relativo. Não defenderia a total falta de convencimento – os chamados “Maria vai com as outras”, mas, também não advogaria em favor do Turrão contumaz. Penso que vale a máxima “Nem tudo mas nem tão pouco” para apontar para aquilo que de fato evoluiu ao longo do tempo. Não ver assim nos aniquila e mingua. Isso posto, deixo aqui uma provocação. Você é daqueles que sofrem chegando quase ao infarto que se veem obrigados a voltar atrás e reconhecer algo como diferente do que pensa? Você é aberto ao novo e diferente e sente-se feliz quando descobre que pode ser feliz ao pensar de outra forma a respeito de algo? Lembro que mais importante que ter uma posição - e isso sabemos ser difícil, é estar a caminho na direção do novo, do diferente e do possível. Hoje na velocidade com que as coisas e ideias mudam não dá para parar no tempo. Há que se ter o discernimento e abertura para acompanhar as quebras de tabus e paradigmas. Qualquer coisa diferente poderá nos levar ao isolamento e aniquilação. Estas situações se assemelham a morte e desde que o mundo é mundo nós fugimos da foice.

sábado, 6 de agosto de 2011

E agora? Até a Merendeira.


É bom começar contando que eu tive a oportunidade de estudar em escola publica. Desde o pré-primário até o antigo ginasial – quem se lembra? Depois os burocratas mudaram tudo e, para pior. Mas vamos ao que interessa. Eu e milhares ou milhões de Brasileiros têm belas recordações daquele tempo. Tive a sorte de estudar em excelentes escolas. Diretores dedicados – verdadeiros mestres. Que saudade. Se tenho boas recordações seria legal enumerá-las aqui então, vamos lá. Na primeira infância estudei na minha cidade natal – São Lourenço – Sul das Minas Gerais. Minha professora chamava-se Suely e era filha do prefeito da cidade que chamava-se Emílio. Dela tenho uma recordação singular. Quando fazía algo de errado o castigo era certo: colocava-me sentado com uma menina – isso era a maior vergonha a que um menino poderia ser submetido – um grande castigo – uma maldade. Anos depois, já aqui no Rio de Janeiro, no primário tive uma professora chamada Nilza. Agora sim eu era o xodó da sala porque tirava as melhores notas. Lembro-me que certa vez ganhei um presentão que causou inveja em toda a escola – uma linda prancheta. Fui para casa com aquela prancheta na mão e um monte de criança atrás de mim. Ainda aqui no Rio agora fazendo o ginasial tive uma professora de matemática chamada Denise. Levava um saco de tomates e um saquinho de sala para sala de aula. Enquanto fazíamos as centenas de exercícios ela comia seus tomatinhos com sal e ninguém ousava importuná-la naquela hora. Nesta mesma escola tive a professora mais bonita de todos os tempos – chamava-se Élida. Os comentários sobre ela eram sempre ao pé do ouvido e em segredo, pois ela era nada mais nada menos que filha do diretor que todo mundo morria de medo. Amigos eu passaria muito tempo aqui enumerando as minhas lembranças da escola pública. Como não tenho todo esse tempo vamos ao assunto que me motivou a escrever sobre minha infância. A Merenda. Isso mesmo as deliciosas merendas que eram servidas na sala de aula. Na minha época não tinha refeitório e tudo era servido nas salas. Em copos ou em pratinhos de plástico. Desde criança sou apaixonada por macarrão. Imaginem uma sopa de macarrão com carne moída bem temperadinha – uma delícia. Não gostava muito do mingau de aveia. O chocolate também era muito gostoso. Pela minha idade por certo as merendeiras da minha época pode já ter partido desta vida, mas, quero aqui solenemente render-lhes minha homenagem. E o tempo passou...em 2011. Uma merendeira colocou veneno de rato na merenda das crianças em Porto Alegre. Uma loucura. Daqui a muitos anos essas crianças se recordaram desse fato com muita tristeza. Imaginem que no Brasil muitas crianças têm somente a refeição da escola pública. E agora, o quem fazer? Quando os prefeitos ladrões não desviam as verbas da merenda escolar aparece uma...pasmem! Merendeira que tempera a comida com veneno de rato. Quando imaginamos que chegamos no limite da loucura humana surge uma notícia desta. Se não bastasse a péssima qualidade do ensino. O que será das crianças Brasileiras entregues à própria sorte? Quando criança conheci a dedicação e o respeito da escola pública e sou muito grato por isso. À criatura que cometeu este ato insano ficam a nossa compaixão e tristeza, pois não soube honrar uma profissão tão especial e nobre.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A justa indignação do jornalista


Já há muito tempo acompanho o trabalho de um famoso e competente jornalista carioca. Alias a competência é inversamente proporcional aos fios de cabelos deste profissional. Uma figura singular eu diria. Porque lembrei dele hoje? Ocorre que constantemente o vejo berrando no rádio e na televisão contra o que ele chama de vergonhoso. A falta de interesse político do povo Brasileiro. Se esta apatia é justa ou não, isso não vem ao caso. O que vale uma reflexão é que já há muito tempo perdemos a capacidade de mobilização neste país e, não importa o motivo. Nada ou melhor quase nada merece a nossa atenção. Tirando o carnaval e o futebol nosso de cada dia, tudo o mais não é importante e não merece o meu tempo. Assim pensam os Brasileiros e Brasileiras. Vamos fazer um exercício aqui para ver até onde vai nossa apatia política. Você seria capaz de participar de uma passeata pelas principais ruas da cidade para protestar contra os temas abaixo? Ali babá e os quarenta ladrões do Ministério dos Transportes; a impunidade até hoje no processo do mensalão do PT; a morte do menino Juan; a absurda carga tributária que pesa sobre nossas cabeças e bolsos; isso para dar apenas quatro exemplos numa tentativa de se conseguir a mobilização. Na semana passada correu a notícia das tentativas de mobilização contra a corrupção no Brasil. Em algumas cidades reuniram-se no máximo 500 pessoas. Um grande número se considerarmos o tema e sua irrelevância. Decididamente tem razão aquela jornalista quando grita e nos chama a todos de acomodados. De fato somos! Querem outro exemplo? O FHC instituiu o famigerado Fator Previdenciário – uma verdadeira covardia contra aqueles que aposentam neste país. Você soube de alguma mobilização dos que ainda estão na ativa contra aquele expediente do governo? Todos os dias vemos alguém se aposentando e tendo seu salário reduzido ainda mais pela maldita tabela. Você imagina uma passeata contra a corrupção sem a participação de estudantes? Pois é isso que têm acontecido. Nossos jovens tornaram-se alienados a tudo e a todos. Parece que a internet EMBOTOU o cérebro da garotada. É caro amigo jornalista , parece que você terá que brigar muito e talvez não veja a situação mudar. De qualquer forma diria que não devemos desistir pois como diziam no passado: A Luta continua!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Dilema das Surpresas


Espero sinceramente que vocês não fiquem surpresos com minha reflexão de hoje. Vamos falar um pouco sobre o ato de se fazer surpresa para alguém ou mesmo ser surpreendido. Hoje estou convencido que a melhor opção seria que conhecêssemos plenamente as pessoas que nos cercam mas, isso infelizmente não é totalmente possível.  Tem muita gente que adora receber presente outros nem tanto. Da mesma forma há quem seja fissurado por surpresas. Outros ainda se desesperam só em pensar em serem surpreendido. Eu confesso que era indiferente a esta questão mas, diante dos últimos acontecimentos começo a tomar uma posição. Eu explico. Ocorre que para se fazer uma boa surpresa; que provoque de fato o efeito esperado – agradar alguém que você ama por exemplo há que se ter um mínimo de talento e, parece que eu não tenho. É muito comum minhas surpresas saírem um quase desastre. Li certa vez que fazer surpresa pressupõe certo risco. Bom seria que suas atitudes fossem conhecidas, desejadas e esperadas. Você pode ser surpreendido e não gostar. Isso parece ser verdade. Sujeito compra flores e vai até o portão da escola surpreender a namorada – ao chegar lá é surpreendido com a gata agarrada em outro barbado. Isso jamais acontecerá conosco certo? Outra situação inusitada é fingir a surpresa – o aniversário da mulher amada que nunca esquecemos nos últimos 50 anos – chega o dia e lá vamos nós com as flores surpresa – ela já sabe a cor, quantos botões, o local que compramos enfim nada é surpresa mas fazemos de conta e tudo acaba bem. Tem aquela situação que a surpresa é de fato um desastre – erramos na escolha do presente e passamos grande constrangimento pois quem recebe não consegue esconder o desconforto. Agora, pior do que errar na surpresa e ser surpreendido e não gostar. Você ganha uma camiseta listrada vermelha e branca tipo cor sim cor não. Imaginem ter que usar isso? A despeito das últimas tentativas, ainda não desisti. Vou continuar tentando acertar a surpresa. Acho ainda que deve existir uma regrinha básica para que no final da história a surpresa mesmo errada ainda seja boa – cumplicidade. Se houver cumplicidade a sua surpresa ainda que desastrada se tornará motivo de alegria e aquecimento da  relação. Tá dito. E você gosta de fazer ou receber surpresas?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Por que dar esmolas? x Por que não dar esmolas?


Se fizéssemos uma enquete sobre as questões acima por certo teríamos senão um empate ao menos uma indefinição pois desde sempre ficamos divididos sobre o assunto. Primeiramente vamos ver as motivações defendidas por aqueles que são contra dar esmolas. “Devemos ensinar a pescar, não dar o peixe; há muita malandragem, pessoas que não querem trabalhar e optaram por viver da mendigagem; isso é responsabilidade do Estado para isso pagamos impostos; devem estar pagando por algo que fizeram em outras vidas e não cabe a mim interferir; tenho medo de ser assaltado,” entre outras alegações. Existem aquelas pessoas que numa atitude mais sensata dizer tentar identificar quem realmente está precisando de ajuda (se é que isso seja possível). Quando identificam a real necessidade ajudam, quando não, negam e viram às costas. Na outra extremidade estão aqueles que são categóricos – “não dou esmolas em hipótese alguma” – em nenhuma circunstância se sentem sensibilizados pela desgraça alheia. Vejamos então o que penso a respeito. Como franciscano aprendi a fazer uma leitura diferenciada da questão. São Francisco de Assis ensinava que devemos nos sentir gratos quando somos interpelados por alguém que nos pede ajuda. Entendia o santo que aquela atitude de humilhar-se e chegar diante de nós com as mãos estendidas nos presta na realidade grande caridade pois nos dá a chance de praticar a caridade e o amor. Portanto, pedir seria um gesto de caridade. No Evangelho de Lucas 16, 1-13 – “fazei amigos com o dinheiro da iniquidade”. Aqui somos convidados a olhar para a necessidade dos injustiçados e pobres abrindo nosso coração e nossas mãos.
Queridos, quão gratificante é quando podemos ajudar alguém que nos estende às mãos e que num segundo momento abre um sorriso de gratidão pela ajuda e socorro. Numa recordação recente num sinal de trânsito no Rio pude abrir a janela e dar a um jovem sem camisas , sujo e com frio algumas moedas – vê-lo sair saltitando de alegria e surpresa pela quantia recebida sem que o permitisse lavar o para-brisa do meu carro me causou grande emoção que partilhei com minha mulher. Finalizando diria que ver esta questão com os olhos franciscanos sempre nos facilita fazer juízo e decidir pela ajuda ao próximo que nos aborda na rua. Que às vezes é difícil não nego pois é verdade que estamos sob constante ameaça mas, também é verdade que nossa sensibilidade é ainda o melhor termômetro para avaliar e decidir. Se o seu coração pede, faça caridade e acumule bênçãos sobre sua cabeça.

domingo, 31 de julho de 2011

Fale somente por você.


Está virando moda agora as pessoas darem declarações sobre questões polêmicas de forma generalistas e colocando todo mundo no mesmo saco. Declarações do tipo “Quem nunca agrediu fisicamente sua mulher um dia ?”, “Todo mundo tem seu lado gay”, “Quem nunca pulou a cerca algum dia”, “Somos todos iguais, se não erramos ainda, vontade não faltou” e assim por diante. Geralmente essas declarações são dadas por pessoas diante de fatos consumados de desvio de conduta ou provocados por algum repórter no desespero para conseguir uma manchete. O que incomoda em tudo isso é que assim essas pessoas colocam sobre nossos ombros suas opções pessoais sejam elas quais forem. O sujeito deixa de pagar pensão alimentícia e na hora da prisão abre o bocão e diz: Quem nunca deixou de pagar pensão? Muito simples e tá tudo resolvido. Coisa nenhuma. Ter suas opções é um direito e você pode exercê-lo plenamente. Agora fazer do sua opção e direito uma opção e direito dos outros é muito diferente e inoportuno. O que entendo como razoável é que nas questões polêmicas sejam desvio de conduta ou não devemos falar somente por nós. Isso demonstra sua coragem e firmeza naquela escolha sejam quais forem as consequências advindas. Um dia, quando as televisões forem totalmente interativas ecoara um coro de quarenta milhões de vozes na hora do jornal nacional gritando: Nãooo!!!, Eu nunca agredi fisicamente minha mulher , nunca joguei meu filho recém-nascido no lixo e assim por diante.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Quarto Homem da Fornalha


Filhos recém-nascidos sendo jogados no lixo, corruptos do ministério do transporte sendo defenestrados do governo, louco matando inocentes na Noruega, milicianos sendo presos no Rio, o flamengo ganhando o santos de virada na Vila Belmiro, o Obama passando aperto para fechar o orçamento americano, os trens da Supervia deixando passageiros à pé no horário do rusch, filhos da classe média fazendo pega e matando as pessoas, o leão tetraplégico morrendo, o Chineses montando fábrica de carros no Brasil, o Leo e Norma se casando, os casos de hepatite C aumentando no Brasil, o Hugo Chaves querendo mais um mandato na Venezuela, não há sinal de controle efetivo da AIDS pelo mundo, Bin Laden morreu mas deixou seu veneno espalhado por aí, enfim; diante de tudo isso nos perguntamos: O que fazer? Parece que tudo está pedido. Não, não podemos perder as esperanças pois no momento derradeiro, quando tudo estiver de fato caminhando para o fim surgirá o Quarto Homem da Fornalha e tudo será resolvido. Eu creio no Quarto Homem da Fornalha. E você?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os Números da Polícia


Decididamente lidar com números não é o forte da polícia. Dias atrás um delegado desastrado anunciou aos quatro cantos ter sido furtado em seu gabinete na quantia de R$5.000,00. Quando foi aberto o B.O. algum escrivão matemático escreveu R$15.000,0 em invés de R$5.000,00. Isso deu um rolo que acabou com o afastamento do pobre do delegado. Ainda não sabemos o desfecho deste episódio mas, por certo não vai dar em nada. A apuração dos números da criminalidade em nosso Estado também cabe a um órgão ligado à Polícia. Estranhamente sempre anunciam a redução dos índices mas o que vemos na prática não é bem assim. As seguradoras por exemplo não concordam e todos os anos nos impõe correções altíssimas quando das renovações dos seguros de nossos carros. Esses são apenas dois exemplos numa imensidão de casos.  Agora, me parece que este mal não é absolutamente exclusividade Brasileira. Acaba de ser anunciada na internet uma revisão do número de mortos naquele atentado ocorrido na Noruega. De noventa e cinco para setenta e seis. Uma pequena diferença de 25% - dezenove vidas. Esse erro deve ter deixado o criminoso furioso pois sua intenção segundo declarou às autoridades era matar cinco mil pessoas. Essa confusão de números me faz lembrar quando estudei teologia. Aprendi que na cultura judaica os números são importantes e indispensáveis para se ter credibilidade. Dizer simplesmente que morreram muitas pessoas não satisfazia os Judeus. Tinha que dizer; morreram vinte mil homens, cinco mil mulheres e duas mil crianças. Dizer que fulano teria vivido muitos anos para caracterizar a longevidade de alguém não bastava. Daí a idade de Matusalém de 969 anos. Pois bem, estamos em pleno século vinte um. Não dá para entender que nossas autoridades saiam por aí chutando números a revelia. Então, se de fato existe um projeto para resgatar a credibilidade das Polícias em nosso Estado seria louvável que se começasse pelos NÚMEROS e, se eles porventura não estiverem bonitos para se divulgar, que se trabalhe melhor para melhorá-los.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Ficção Perversa da Telinha

Provavelmente deve estar se encaminhando para o fim a ficção da telinha do globo. Críticas pela crítica não cabem às novelas das oito. Já vimos quase de tudo. Digo vimos porque eu me incluo nesse rol. Sempre que estou por perto estico o olhão e curioso observo os desdobramentos diários da trama. Hoje, nada mais é surpresa pois na internet acaba vazando detalhes importantes muito antes de ir para a tela. O que diferencia uma trama de outra é a ousadia do autor e dos donos. O nome de fato tem tudo a ver – Insensato. Nada faz sentido, nada tem nexo – uma loucura. Num mesmo balaio colocaram um banqueiro ladrão, uma menina louca e deslumbrada, uma mulher a princípio boa e sofrida que transformou-se numa pessoa má e calculista, um monte de personagens abobrinhas e, o grande vilão e psicopata. Enfim, uma trama muito louca que nos passa a impressão de que os autores se perderam. Quando eu participava da Igreja ativamente gastei muito tempo preocupado com os possíveis estragos que as novelas fariam na cabeça das pessoas, sobretudo nas mais simples e dos jovens. Passado alguns anos já não penso da mesma forma. Não acredito que eles tenham todo este poder. O máximo que pode acontecer é uma garota ver um personagem com uma calça jeans rasgada na bunda e no outro dia sair pela rua com uma calça igual. Isso de fato acontece. Os bonés, as bolsas, os cabelos enfim toda essa parafernália que não nos leva a nada. Estou mais tranquilo. Agora, o que me encanto em tudo isso é o exercício de escrever – isso sim é fantástico. Criar o personagem e poder manipulá-lo a seu gosto ( no caso da globo ao gosto do patrão ) me impressiona. Um personagem sem o principal ingrediente humano – o livre arbítrio. Quando vemos determinado personagem sofrendo ou fazendo outros sofrerem ficamos imaginando o autor sentado de frente à escrivaninha – que sensação experimenta nesta hora? Milhões de brasileiros aguardam sua decisão. Se não é fantástico é no mínimo perverso. Não diria que é brincar de Deus, pois temos o livre arbítrio e podemos sim orientar nossas vidas. Uma arte milenar – a dramaturgia - evoluiu mas, não perdeu o que tem de mais fascinante: O que acontecerá amanhã? Vocês sabem?

terça-feira, 19 de julho de 2011

Brasileiros e Brasileiras!


Então amigos hoje estou muito triste. Aliás, estou triste desde domingo último. Os motivos? Já explico... Estou emocionado... Silêncio. Que semana difícil esta. A primeira tristeza - a derrota da seleção Brasileira para o Paraguai. Estou sem dormir e sem me alimentar desde aquele jogo. Quanta tristeza. Tento entender a injustiça do futebol, mas confesso; não tem explicação. Uma seleção perfeita, um técnico experiente e carismático. Os melhores jogadores do mundo. E caros! Não conseguimos. Esta seleção era tudo para mim. Na hora do jogo sofri muito só Deus sabe o que passei. Enfim, fazer o que, agora é esperar 2014. Pensei em ir ao aeroporto receber nossos heróis mais não foi possível. Não deixei por menos, no twitter mandei mensagens de solidariedade a cada um dos nossos guerreiros. Juiz ladrão, campo cheio de buraco e areia... Tudo para atrapalhar. Hoje, terça-feira já estava mais conformado. Cheguei até a tomar um chazinho com torrada. E sorri algumas vezes é verdade. Meu conforto é pensar em 2014 – seremos hexa com certeza. O Mano e o Ricardão garantem. Já sou só alegria.
Mais feliz e animado resolvi navegar um pouco na internet. Uma página aqui, outra página acolá e vou eu feliz da vida... Já nem se fala mais no Paraguai. De repente uma bomba. Leio sete vezes, pois não estava acreditando... Não poderia ser verdade. Esses incompetentes da mídia só poderiam estar inventando mais essa para me arrasar. Sabem o que estava escrito? Pois eu digo e vocês não irão acreditar. “O Senador José Sarney anuncia que deixará a vida pública em 2014.” Então amigos, justamente em 2014 – ano que eu seria feliz novamente. Me desespero. De que adiantará sermos hexa e perdermos o Sarney. O que será de nós Brasileiros sem este ícone da política Brasileira. Não acreditando fui a outras páginas conferir a informação e, era verdade – Ele disse isso mesmo. “Deixarei a vida pública”. Agora era demais, eu teria que fazer algo, pois não suportaria viver num país sem o Sarney. Decidi, vou fazer uma campanha nacional pró Sarney – E o slogan será: FICA SARNEY, NÓS NÃO VIVEMOS SEM VOCÊ!
Mais uma vez estou animado, enquanto o Mano cuida da seleção eu e mais uma legião de Brasileiros e Brasileiras cuidaremos da campanha pró Sarney.

...E que Santo Hagadê nos perdoe!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Às vezes quando se perde, se ganha...Às vezes quando se ganha, se perde.

Pode parece loucura tentar articular as duas frases num mesmo momento mas, vejamos como as afirmações têm tudo a ver. Desde o momento que nos entendemos por gente, por volta dos sete ou oito anos de idade, nos vemos envolvidos em conflitos de toda sorte. Sejam pessoais – afetivos ou não; sejam profissionais quanto chegar o nosso tempo. A mensagem é: Quero ser feliz e, ser feliz não pressupõe a qualquer preço mas respeitando-se alguns critérios a saber: Minha felicidade não pode significar a infelicidade dos outros; para ser feliz não posso passar por cima dos outros. Minha motivação agora é tratar as questões acima sob a ótica da vida pessoal e afetiva. Os que me conhecem sabem que não sou muito afeito a ficção. Na hora de escolher um bom livro invariavelmente vou na direção da literatura de não ficção. Outra paixão que tenho, os filmes, não me permitem tanta seletividade e acontece que às vezes acabo assistindo um bom filme de ficção. O filme do dia é “Amor Além da Vida” – EUA 1998 com Robin Willians e Annabella Sciorra. Neste filme pude ter contato por diversas vezes com as expressões. Recomendo o filme. Com Robin Willians não poderia ser diferente. Amigos como acontece quando estamos lendo um bom romance, nos filmes também somos transportados da vida real e convidados mesmos a identificar e posicionar a ficção em nossas vidas. Neste filme não foi diferente. Pude viver uma experiência afetiva real onde tudo parecia ser o fim, um desastre, uma tragédia mas lá no fim do túnel me esperava a felicidade. Se disser que não perdi estaria mentindo mas, hoje posso afirmar com todas as letras – SAÍ GANHANDO!  Ainda refletindo à luz da ficção, também nesta mesma ocasião achava que sairia ganhando muito ao deixar compromissos que muito me consumiam em determinada instituição. De fato me desocupei e hoje tenho muito mais tempo livre mas, da mesma forma, pelo que a instituição representou em minha vida devo também dizer com todas as letras – SAÍ PERDENDO! Por fim achei oportuna esta reflexão uma vez que a vida nos ensina a cada dia que nem tudo é verdadeiramente o que parece ser e que está mais do que provado que a vida é feita de escolhas e consequências. Se não ousarmos, deixaremos quase sempre de perder. Diferentemente ao não ousarmos certamente deixaremos de ganhar. Às vezes podemos escolher, às vezes a própria vida se nos impõe as situações e suas consequências. Seria projeto de Deus em nossas vidas?

sábado, 16 de julho de 2011

Sapo Barbudo X Imprensa



Será que somente agora depois de muitos anos de vida pública o Sapo Barbudo descobriu que a Imprensa é maldita? Tenho e sempre tive sérias reservas quanto à atuação da mídia mas, devo confessar: Ruim com a eles, pior sem eles. Observem que mesmo “ficando no pé” como reclama o Ex, ainda assim nossos governantes aprontam. Imaginem sem a Veja, a Época, a Folha ou a Isto É; como seria – a verdadeira farra do boi. Não importa muito se por interesses estranhos ou não o fato é que a Imprensa exerce a cidadania que nós não temos coragem de exercer. Portanto se você caro político corrupto, não quer a Imprensa no seu pé, largue a carniça e vá descansar.

O Conteúdo e o Invólucro - Brasil é 10.

Vejam que notícia maravilhosa: "Calcinha brasileira" levanta lucro de cadeia de lojas britânica – saiu num dos principais portais de internet esta semana. Se já não bastasse que as mulheres brasileiras tivessem a fama de possuírem os bumbuns mais bonitos do mundo agora temos também os Invólucros mais fashion do planeta. Isso mesmo as calcinhas brasileiras fazem sucesso na Europa e dão muito lucro. O que mais queremos? Se considerarmos que nossos estilistas deste seguimento são na maioria mulheres não nos causa surpresa esta notícia. Beleza e competência – Salve a Mulher Brasileira!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Santo Hagadê Ora pro Nobis


Atenção: Acaba de ser anunciado a chegado no Brasil da última novidade da Rede. Um site desenvolvido para ajudá-lo a pular a cerca – isso mesmo, trair seu companheiro ou companheira. Arranjar um ou uma amante clandestinamente; se é que isso seja possível na Internet. Amigos não sou, nunca fui e penso que jamais serei moralista. Muito pelo contrário, acho que se você não está feliz deve mesmo ir á luta. Ser feliz é antes de tudo um direito para não dizer dever seu. É vocação e projeto de Deus a felicidade do ser humano. Veja bem, ir à luta não significa sacanagem – significa sair fora ou mandar embora se for o caso. Partir para outra em busca do verdadeiro amor. E isso quantas vezes forem necessárias, até acertar. Não tenho informações sobre este Site mas me parece não ser boa coisa. Observe que num primeiro momento estão franqueando a adesão das mulheres gratuitamente. Sabe quando a organização do baile libera a entrada das mulheres e com isso atrai os homens que pagam a entrada? Mais ou menos por aí. Muita criatividade, ninguém jamais havia pensado nisso. Grande estratégia de marketing. Que Santo Hagadê padroeiro da Informática perdoe minha ironia. Agora pergunto a você que tem o hábito de viver pulando a cerca, vai gastar sua grana se inscrevendo e correr o risco de ser descoberto por um Hacker e denunciado? Acha mesmo ser mais fácil arrumar uma amante neste Site e não nos velhos chats que são gratuitos? Nas antigas salas de bate papo os encontros até acontecem mas, absolutamente não foram pensados com este propósito. Famílias são constituídas a partir das conversas nas salas. Nesta nova modalidade está claro a finalidade logo, quem se inscrever assume que não está feliz ou que aceita ser sacaneado. Se nas páginas de relacionamentos tradicionais as pessoas têm seus perfis invadidos e sofrem toda sorte de maldade, imaginem neste tipo de página? Finalmente resta saber se no país da sacanagem esta ideia irá emplacar. Você arriscaria um palpite? Mande sua opinião para o nosso Blog. Comente.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Pedir Informações? Jamais!


Recentemente descobri que eu não era o único que não gostava de pedir informações na rua. Já perdi a conta das inúmeras vezes que fiquei perdido em determinado local desconhecido, batendo cabeça até me encontrar. Endereço por escrito não é absolutamente garantia de se encontrar com facilidade um local. Mesmo diante da insistência da minha mulher em parar para pedir informação sempre me recusei. Isso mesmo, esse é um comportamento típico dos homens. Pelos traços de arrogância, prepotência e necessidade de manter a imagem de segurança diante dos outros, eles se recusam a passar pelo que entendem ser constrangimento ao pedir informação na rua. Óbvio que esta recusa não é escancarada. Eu tenho a minha desculpa. Não gosto de perguntar para não correr o risco de receber uma informação errada e acabar indo mais longe ou até me perder. Bela desculpa não acha? Existe uma lenda que diz o seguinte: Na pré-história os que paravam para pedir informação na estrada eram devorados por tigres dentes de sabre. Como instinto de preservação os machos acumularam ao longo dos tempos este receio e hoje pagam caro por esta atitude. E você, se acha mais homem porque chega aos lugares sem ter que contar com a ajuda dos outros? Por certo que não. Que as mulheres se sentem incomodados com nossa atitude isso eu posso testemunhar. Minha mulher não só pergunta o nome da rua e o número da casa como também o nome das pessoas, das lojas e pontos de referências. Imagine você numa cidade de novecentos mil habitantes parar num posto de gasolina e perguntar ao frentista se ele conhece a Zulmira? Ele certamente irá olhar para você e... Bem, assim são as nossas companheiras de viagem. A nós caberá parar o carro, abrir as janelas e disfarçar olhando para o lado enquanto se desenrola o mico. Amigos, sem medo de errar posso afirmar que ainda por muito tempo continuaremos agindo desta forma pelo menos até que nos garantam que não seremos devorados pelos tigres ao parar para perguntar na estrada. Para finalizar fiquei imaginando, porque os tigres não atacavam as mulheres na estrada; seria porque elas vinham atrás dos homens arrastadas pelos cabelos?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Se eu tivesse o poder para mudar...

Nunca acreditei muito em pesquisas mas, certa vez fui às ruas com uma prancheta e saí a perguntar às pessoas o seguinte: Se você tivesse o poder de mudar algo, o que mudaria? Confesso que num primeiro momento não tinha grandes esperanças de que algo de útil saísse desta enquete, mas para minha surpresa aí está o resultado. Leiam e tirem suas próprias conclusões. Antes que divulgue as respostas convém explicar o critério que usei na escolha e ordem das entrevistas. Como a expectativa de vida hoje está em torno de setenta e cinco anos, decidi começar de forma decrescente dos oitenta anos até por volta dos sete anos de idade ( idade da razão ). A abordagem era sempre informal; começava com uma simples conversa e sem que o entrevistado percebesse colocava a questão central da pesquisa. Então vamos às respostas:
80 Anos - Um senhor chamado Onofre - Se eu tivesse o poder mudaria o valor da minha aposentadoria; recebo uma miséria.
75 Anos - Uma senhora chamada Adélia - Se eu tivesse o poder mudaria as minhas pernas; têm muitas varizes e doem demais.
70 Anos - Uma senhora chamada Glória - Se eu tivesse o poder mudaria o prefeito da minha cidade; o atual nunca pensa nos idosos.
65 Anos - Um senhor chamado Inácio - Se eu tivesse o poder mudaria a data do meu nascimento; nasci dia 2 de novembro.
60 Anos - Um senhor chamado Humberto - Se eu tivesse o poder mudaria de sogra; a minha é uma bruxa.
55 Anos – Uma senhora chamada Vilma – Se eu tivesse o poder mudaria o meu marido; o atual vem apresentando defeito.
50 Anos – Uma senhora chamada Zélia – Se eu tivesse o poder mudaria a minha altura; sou muito baixinha.
45 Anos – Um senhor chamado Alvaro – Se eu tivesse o poder mudaria de emprego; meu chefe é um idiota.
40 Anos – Um homem chamado Roberto – Se eu tivesse o poder mudaria de cidade; onde moro não tem praia.
35 Anos – Uma mulher chamada Lígia – Se eu tivesse o poder mudaria a cor da minha pele; sou muito branca.
30 Anos – Uma mulher chamada Elza – Se eu tivesse o poder mudaria de prédio; onde moro só tem gente feia.
25 Anos – Um homem chamado Cláudio – Se eu tivesse o poder mudaria o técnico do meu time; não ganhamos nada este ano.
20 Anos – Um jovem chamado Júlio – Se eu tivesse o poder mudaria de namorada; a minha pega muito no meu pé.
15 Anos – Uma jovem chamada Marta – Se eu tivesse o poder mudaria de escola; onde estudo, tenho que usar uniforme.
10 Anos – Uma menina chamada Regina – Se eu tivesse o poder mudaria de casa; onde moro não tem piscina.
7 Anos – Um menino chamado Sabedoria – Se eu tivesse o poder não permitiria que os idiotas acima mudassem nada.
Voltei para casa com a minha prancheta cheia de propostas de mudança, sentei-me na varanda e lamentei. Ninguém havia pensado no mundo ou no próximo. Uma geração voltada para o próprio umbigo. Continuo a não acreditar em pesquisas e agora chego a duvidar também das pessoas. Ainda bem que não temos O PODER.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Somos o que Pensamos


“Confesso a Deus todo poderoso que pequei muitas vezes por pensamentos, atos e palavras...”. Com esta oração inicia-se a oração penitencial da Igreja. Esta oração vem de encontro ao ensinamento deixado por muitos pensadores que acreditavam que nós “somos o que pensamos”. Deixando a liturgia católica de lado e se apropriando das palavras de Paulo Apóstolo que na Carta aos Romanos 7, 19 – “Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero.” Estaria pois o apóstolo se referindo ao que pensamos? O quão forte em nós é o que pensamos? Quantas vezes nos pegamos fazendo exatamente aquilo que não achamos razoável e lícito? Para nos confundir um pouco lembro outra máxima que afirma ser “algo impensado” sempre que alguém faz algo de errado. É atribuída a Buda a afirmativa de que “Com nossos pensamentos construímos o mundo”. Se pensarmos o que não presta estaremos fazendo do mundo à nossa volta um lugar ruim de se viver onde haverá morte e destruição. Enfim, se fruto dos nossos pensamentos ou não a verdade é que a fraqueza humana têm se manifestado de forma contundente no meio de nós. Nesta última semana tivemos notícias de dois episódios de mães que abandonaram seus filhos no lixo tendo inclusive uma elas colocado papeis na boca da filha. A pergunta é: Que ciência poderia nos dar suporte para entender estes episódios – a sociologia, a psicologia, a psiquiatria ou a teologia? Nos parece que, mesmo lançando mãos das quatros modalidades ainda assim não seria possível desvendar tal mistério. Amigos, já criei uma cachorrinha que à medida que seus filhotes iam nascendo ela os ia matando um a um. A atitude daquele animal já nos chocava sobremaneira, imaginem quando vemos uma mulher fazendo isso com suas crias? De tudo posto me parece que a citação de Paulo é a mais aplicável e aceitável em se tratando de uma mãe – “Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero”. O que leva uma mulher a tentar matar o próprio filho é algo que nos foge ao entendimento. É algo que somente poderá ser lido à luz da misericórdia de Deus. Nenhuma lei humana, nenhuma ciência humana poderá tratar esse tema com propriedade devido à complexidade que envolve. De nossa parte cabe uma atenção especial aos jovens que precisam ser educados para preservar a vida de forma incondicional. Caberia por parte do Estado uma política visando acolher os filhos “indesejados” de mães desesperadas. Não matem seus filhos. Dê-lhes uma chance. Entreguem ao Estado. Pode parecer polêmica está ideia mas, num país que nem estatística têm deste assunto estaríamos salvando a vida de muitos inocentes.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Geração WEB...Fazendo ARTE.

Esta semana circulou na Web a foto de um rapaz numa grande panela de cozinha de determinada universidade. Esta estripulia certamente vai lhe custar caro. Além do que a exposição na Internet se não premeditada também se causará grande constrangimento. O que há de novidade nesta notícia? A princípio nada de especial mas, as consequências e desdobramentos serão por certo relevantes para os personagens envolvidos diretamente devido a repercussão na Rede. Vamos agora voltar no tempo. É muito comum que os homens e mulheres da minha geração – hoje estou com cinquenta e três anos – se recordem das artes que fizeram na adolescência e juventude. De tudo se poderia lembrar; vidraças de vizinhos quebradas, invasão de pomar alheio para furtar alguma fruta, ir ao rio nadar mesmo correndo risco e sem autorização dos pais, armadilhas nos laboratórios das escolas para dar sustos em colegas ou professores, maldades com pequenos animais domésticos entre outras tantas impublicáveis. Naquela ocasião a repercussão era limitada ao nosso meio e por conseguinte as reprimendas poderiam ser mais brandas ou até não existir. Hoje, com o advento da Internet as coisas se complicaram. Com um simples celular ou uma câmera digital, nada passa incólume, nada fica no anonimato. As provas são contundentes. Não dá para negar ou colocar a culpa em outros – atitude muito comum no nosso tempo. Tempos virão em que em todo lugar público terá uma câmera nos vigiando e, muitas online via Web. À bem da verdade com a correria de hoje sobra pouco tempo para os nossos jovens se dedicarem às estripulias – e convenhamos; não têm a mesma imaginação dos nossos tempos. Hoje, quando resolvem fazer algo para se divertir quase sempre partem para a violência. De qualquer forma fica a triste constatação: Já não se pode fazer estripulias como antigamente. Finalmente, penso que devemos ser solidários ao jovem que se aventurou a transformar a panela daquela cozinha em banheira – está sim uma arte típica dos nossos tempos. Por nós ele já estaria perdoado!


Nota: Observaram que usei expressão “artes” e “arte” em dois momentos. Vai aí a explicação. Sempre que eu ou meus irmãos fazíamos algo de errado minha mãe nos chamava de “arteiros” – fazedores de “arte”. Confesso que nunca lhe questionei o porquê da expressão mas, hoje entendo que certamente tratava-se de pura ironia materna porque o que fazíamos nada tinha de ARTE.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Defenestrando


Há quem defenda um turnover na ordem de dez por cento ao ano como forma de alavancar os negócios renovando o quadro de pessoal. Com dois ministros por semestre Vossa Excelência por certo conseguirá atingir esta meta e, de lambuja terá defenestrado boa parte do PT do alto escalão. Por estas e por outras que eu sou e sempre serei fã de carteirinha das mulheres no poder.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Strauss Kahn e a Maldição das Mulheres

Remonta à época dos judeus antes de Cristo a chamada maldição das mulheres. Em nossos tempos nossas companheiras de caminhada ainda tentam se firmar como filhas do Criador. Se a mulher era de fato uma prostituta dificilmente saberemos, se Strauss Kahn era inocente tão pouco será esclarecido. Que está em liberdade já o sabemos e vimos na TV. Pelas últimas notícias o homem não era boa bisca. Tinha um passado de causar inveja ao lendário Dom Juan. Haja vista as últimas revelações e denúncias ocorridas em seu próprio país – a França. Em se tratando da justiça americana até podemos colocar a mão no fogo; parecem ser sérios apesar da hipocrisia americana. Quando os próprios promotores não se sentem seguros em oferecer denúncia contra alguém daquele quilate é porque de fato havia algo obscuro e sem uma boa explicação. Deixando de lado o ilustre economista e político, proponho aqui uma breve reflexão sobre o estupro. “Que as mulheres foram as causadoras da desgraça da humanidade já o sabemos. Que, encantadas pela serpente arruinaram a vida do pobre Adão, também aprendemos. Que ainda Adão era puro e casto e dificilmente tentaria algo contra Eva é notório”. Satisfeitos? Seriam estes os motivos e justificativas para a forma com nós homens tratamos as mulheres? Seria a prática do estupro algo irrelevante diante maldades praticadas pelas mulheres? Acreditamos mesmos nas afirmações acima a respeito das mulheres? Amigos, nos quase vinte e oito anos que trabalhei na Igreja tive a alegria de conhecer grandes mulheres. Mulheres que carregavam verdadeiros fardos sobre as costas. Filhos, maridos ou companheiros – os algozes nos nossos tempos. Muitas curvadas pelo peso das fraquezas alheia. Atribuir às mulheres os males da humanidade é no mínimo falta de sensibilidade. Tratá-las de forma diferente dos homens é ofender o próprio Criador. A prática do estupro, seja consentido ou violento não condiz com o projeto de Deus que nos propõe a mútua doação dos corpos como forma de amor. No país daquele homem constam outras acusações pelo mesmo crime contra ele mas, tudo indica que sua excelência é mesmo intocável. Finalmente, mesmo indignados teremos que aceitar mais uma vez que a culpa foi da mulher que, não deveria estar ali naquela hora e justamente naquele quarto. Até quando elas continuarão fazendo tudo errado? Isso tudo me faz lembrar os três momentos de preocupação dos Judeus quanto se casavam, a saber: primeiro não ter uma filha mulher; segundo se nasceu a filha mulher que não ficasse sem marido e finalmente que na idade avançada não se tornasse uma bruxa. Eu caro leitor rendo aqui solenemente meu amor e apreço incondicional às mulheres sem as quais estaríamos arruinados pela nossa falta de sensibilidade.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Estamos de Luto.


Mais uma morte de inocente nas costas do Estado. Polícia confirma a morte do menino Juan Moraes. Recuso-me a comentar mais este assunto. Meus sentimentos aos pais desta criança; que Deus em Sua infinita Bondade e Misericórdia os confortem neste momento tão sofrido.

Uma Breve Correção


Inadvertidamente no post anterior aconselhei os futuros advogados que estivessem sem grana para pagar cursinhos que apelassem a Santo Ivo – protetor e padroeiro dos Advogados. Ontem recebi uma ameaça de processo de um eminente Advogado para que eu retirasse esta sugestão do meu Blog. Data máxima vênia eu poderia abrir uma discussão com o nobre jurista posto que na verdade o dia 19 de maio é o dia dos Acadêmicos de Direito e Advogados. Aqueles que postulam a habilitação formal para advogar já estão diplomados como Bacharéis. Como a última coisa que quero é uma demanda jurídica e tenho juízo lá vai a correção. Você caro postulante à carteirinha de Advogado deve apelar a Santa Catarina de Alexandria está sim a protetora dos estudantes. Sem a carteirinha, você teria que contratar um advogado para me processar mas como também está sem dinheiro, esqueçamos o assunto e a amizade continua.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Se Não é Direito o Que Será?


Seria corporativismo, clube fechado, do Bolinha talvez? Seria de fato uma autêntica preocupação com a instituição e o nome a preservar? Seria uma preocupação com o cidadão; potencial cliente do futuro advogado? Enfim dificilmente saberemos ao certo, mas o fato é que mais uma vez esta semana os Posts dos principais portais da Internet publicaram em destaque os resultados do último concurso da OAB. Um verdadeiro desastre. Desta vez chegaram a publicar a lista das noventa faculdades que não conseguiram aprovar sequer um candidato. A ladainha é grande por parte dos pobres alunos. “As provas são muito difíceis. São provas para magistrados. Quase impossíveis.” Dizem alguns. Observem que não falei alunos pobres. Na lista negra boa parte são faculdades particulares. As opiniões se dividem, mas de forma geral parece que A Plebe apoia a ideia do concurso e o seu rigor. “Deveriam aplicar uma prova assim aos médicos, aos engenheiros, aos políticos e até às sogras”, dizem os mais radicais. Se a prova deve ou não ser aplicada isso não importa muito. É uma questão da própria instituição que certamente saberá conduzir com sabedoria. O que entendo estar em questão neste episódio é a má qualidade da escola brasileira em geral. Isso sim merece uma grande discussão e já vai tarde. Todos semestres despejam nas ruas uma multidão de jovens com um “canudo” nas mãos, mas totalmente despreparados. Quantas vezes ouvimos ou lemos a preocupação dos empresários com o iminente apagão de mão de obra qualificada? Determinada empresa que conheço recebeu recentemente para um processo seletivo de estagiários dezessete candidatos, mas não conseguiu contratar um sequer. Hoje o mercado imobiliário experimenta uma grande disputa pelos bons espaços comercias entre as igrejas evangélicas e faculdades particulares. As primeiras agradecemos a promoção da fé ainda que duvidosa; quanto às outras, ficam à desejar. Em cada esquina uma igreja e uma faculdade; tudo que um país precisaria para crescer. Professores não temos. Cabe aos profissionais ao término da jornada de trabalho se aventurar nas salas de aulas Brasil afora. Alguns defendem que educação, saúde e segurança devam ser prerrogativas do Estado. Isso me parece razoável, mas nas três áreas o Estado tem se mostrado incompetente ao extremo. Diante desta constatação parece que só nos resta prestar nossa solidariedade aos reprovados e motivá-los a procurar os cursinhos preparatórios. Àqueles que porventura estejam com as contas bancárias exauridas resta ainda apelar para Santo Ivo – protetor e padroeiro dos Advogados. E a vida continua... Ah, ia me esquecendo você também reze pedindo ao seu Santo protetor para que nunca precise de um advogado.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"EVAPORADOS"


Causa-nos tristeza ao constatar a luta inglória travada pelo então Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Sabe quando parece que você está sozinho e ninguém te compreende? Ou mesmo se compreende finge não entender para não assumir contigo uma posição. Não passa um único dia em que não tomamos conhecimento de alguma sujeira praticada por um membro das polícias sejam civis ou militares. Às vezes chegamos a achar que não terá mais jeito mas, um país que conseguir passar por uma ditadura quando uns poucos monstros massacraram muitos inocentes não pode se render e desistir. Deixar de acreditar, nunca! Ontem mais uma vez ele deixou bem claro que se tiverem culpa serão expulsos. Até aí tudo bem. Tudo bem coisa nenhuma! Ficamos mais assustados quando um desses animais é posto na rua sem controle algum. Ocorre que como militar eles até que têm certos limites mas, uma vez jogados na rua viram bandidos em potenciais. Um assassino parasita jamais iria procurar uma ocupação digna. O que fazer? De qualquer forma a posição deve ser firme – rua e cadeia num primeiro momento. O nome da instituição deve ser preservado a qualquer preço. Este último caso parece que irá acabar como o da engenheira da barra.
Lendo recentemente o livro 1984 de George Orwell onde o autor fala das “evaporações” praticadas pelos governantes da Oceânia, fico imaginando se não estaríamos vivendo aquela ficção nos diais de hoje. As pessoas simplesmente desaparecem e pronto! O Estado na sua incompetência não dá conta do cidadão. A culpa deve ser dos cães farejadores – inaptos e imbecís. Não conseguem farejar os “evaporados”. Na ficção a “motivação” era cem por cento política; agora não sabemos logo, não temos como nos defender. Se o menino Juan estivesse vivo estaria se perguntando; porque atiraram em mim - o que eu fiz? Por ora caros amigos nos resta prestar solidariedade às famílias dos “evaporados” e ao Secretário na sua luta pela moralização das polícias.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

"De Cujus" ou não "De Cujus" eis a questão.

Esta semana tivemos a triste notícia do falecimento da mãe de um grande amigo nosso. Tão logo soubemos fomos até o hospital prestar-lhe solidariedade e o apoio necessário. Todos profundamente emocionados como era de se esperar, ficamos por algumas horas na recepção do IML daquele hospital aguardando a chegada do nosso amigo. Até aí nada de extraordinário a não ser o fato morte que desde os tempos remotos tanto nos intriga. Então você estar se perguntando por que trouxe aqui este assunto. Explico. Sempre que tempo muito tempo em algum lugar desconhecido gosto de observar tudo à minha volta. Detalhes da arquitetura, comportamento das pessoas, cuidados com local em fim; tudo aquilo que possa me trazer informações do ambiente. Nesta observação tem lugar de destaque a leitura de tudo que tiver á vista e, aí está a razão desta crônica. Tinham alguns cartazes á vista. Uns com mais outros com menos destaque. Um cartaz impresso em folha ofício letras com azuis em negrito me chamou à minha atenção especial. Dizia o seguinte: “Esta área é destinada aos familiares de “De Cujus”. Agradeço a compreensão dos servidores civis e militares deste nosocômio.” Assinado pelo subtenente fulano de tal.
Vamos lá. Primeiramente pergunto a você; entendeu a mensagem? Sabe o que é “De Cujus” e nosocômio? Não? Ah, mas deveria. Num país de língua portuguesa culto como o nosso onde falar inglês ha muito deixou de ser um diferencial para ser uma obrigação e, você não entendeu a singela mensagem de milico! Acho melhor retornar aos livros.
Não, não penso assim. O mais uma vez singelo cartaz é uma demonstração de ignorância, arrogância e falta de bom senso. Se apropriar de latinismos forenses para elaborar um cartaz a ser afixado em local público é no mínimo falta de maturidade e coerência. Os “De Cujus” (falecidos) que estavam nas gavetas do necrotério daquele “nosocômio” (hospital) deveriam estar incomodados com a repercussão daquele cartaz e por certo se pudessem se levantariam das suas caixas e retirariam aquele papel da parede. Imaginem a correria. Como saldo ainda ficou a dúvida: O que de fato queria dizer aquele militar ao elaborar o cartaz? De nós leitores deste Blog fica a gratidão pela oportunidade de aprender mais duas expressões latinas que por certo jamais usaremos no nosso dia-a-dia até para evitar que algun “De Cujus” saia atrás de nós a nos cobrar bom senso. Finalmente ao amigo externamos nossos sentimentos desejando conforto e paz neste momento difícil.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Para Que Servem os Sonhos?

Outro dia sonhei com dinossauros. Eram muitos deles. O cenário era uma vale e os gigantes circulavam livremente nem se importando com a minha presença. Alguns menores – “meninos ainda” – se escondiam ao me ver. Confesso que acordei intrigado pois não me lembrava de por aqueles dias ter conversado ou lido algo sobre eles. Curioso, fui buscar respostas nos livros sobre interpretação de sonhos e nada encontrei que fizesse menção aos grandalhões. O mais próximo que encontrei foi sonhar com monstros mas, não achei justo entendê-los desta forma. Os dinossauros a despeito do tamanho e presumível brutalidade sempre nos pareceram extremamente dóceis. Ah, neste sonho tinham outros personagens que não vem ao caso citar até porque não merecem meu tempo a atenção. Em fim, continuei por alguns dias intrigado com o meu estranho sonho. Recuso-me a considerar as explicações dos cientistas sobre o tema. Viajam demais para o meu gosto. O que fazer então, esquecer? Lógico que não! Não afeito a deixar as coisas mal resolvidas. Se sonhei com dinossauros deveria haver uma explicação. Pesquisei, pesquisei e pesquisei nada encontrando que me satisfizesse. Resolvi então criar eu mesmo uma explicação. Então vamos lá: Como disse acima essas criaturas apesar de feias, grandalhonas assustadoras são na maioria das vezes muito queridas pela docilidade que transmitem. Então está explicado; este sonho foi para me ensinar que apesar da aparência, muitas vezes os nossos problemas não são tão graves como se apresentam e podem sim serem encarados de frente, com coragem e serem vencidos. Gostaram da minha “invenção” para explicar este sonho? Ótimo mas, eu não penso e nem enfrento meus problemas desta forma; não os agiganto mais do são e os encaro sempre com muita tranquilidade. Concluindo, este sonho não me disse nada mas, os dinossauros estavam lá. Agora vou pedir sua ajuda. Primeiramente você gostou da minha explicação para o sonho? Acha que tenho talento? Como você encara seus sonhos estranhos? Conta para os outros seus sonhos? A propósito conheço pessoas que somente contam os sonhos depois que tomam o café da manhã...antes dá azar! Afirmam. No inicio desta crônica eu estava inclinado a afirmar que sonhos não servem pra nada mas, agora depois de aproximadamente uns dez minutos escrevendo este texto posso rever meu conceito a afirmar categoricamente: Os sonhos estranhos servem como inspiração para você escrever uma pequena crônica e publicar no seu Blog. Bons sonhos a todos vocês!

Novos Tempos.

Está na moda então, eu também vou falar sobre este assunto...se tenho uma opinião formada? Não! Mas isso não importa muito pois o importante é "estar na moda". Na mídia este é o assunto do dia. Na política rende muitos votos e simpatia. Na religião ainda vai dar o que falar - até briga é possível. Nas filas do banco serve para passar o tempo. Na justiça ainda vai provocar algumas baixas. O assunto é tão promissor que já estão surgindo empresas de olho neste nicho de mercado. Uma amiga já desenhou e fabrica bonequinhos doces para bolos de casamentos Gays - dois homenzinhos ou duas noivas - à depender da situação. Passaria muito tempo descrevendo consequências do tema mas, o que acho relevante destacar é que mais uma vez não se tem limite para ganhar dinheiro e fama...mais uma vez assistimos uma avalanche de notícias e palavrórios sobre este assunto. Parece que agora todos somos simpatizantes desta causa ou pelo menos “entendidos” do assunto. Há quem esteja de cabelos em pé; escandalizados mesmos mas, isso não importa agora, o negócio é faturar enquanto há tempo e o “produto” seja vendável e atrativo. Então amigo vai aí uma dica; se você é criativo, tem aptidão e simpatiza-se com a causa, crie um “produto” e coloque no mercado. Ah, não se preocupe com pesquisas pois já está mais do que provado que o mercado é promissor pelo menos no momento até que surja outro mais relevante. Outra coisa, se você está preocupado com sua imagem, também não há motivo pois segundo as últimas pesquisas ninguém vai para o inferno por defender a causa gay. Se ainda assim você continua com receio, vale lembrar que já estão surgindo Igrejas direcionadas para a comunidade GLS. Agora o que ainda não está claro para mim é que teologia dará sustentação às novas práticas religiosas mas, como bom conhecedor da religião devo dizer que o melhor agora é esperar; cada coisa a seu tempo e o tempo agora é de faturar!

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Memória do Povo

Fazer juízo sempre foi muito difícil. Nas sagradas escrituras aprendemos a evitar o juízo pelos riscos que representam. Não falo aqui dos riscos pessoais digo; de sermos julgados. Falo dos possíveis erros de juízo e suas consequências na vida dos outros. Dito isso, vamos ao que interessa. O sujeito ao que tudo indica tramou a morte da amante. Investiu na morte macabra da mãe do próprio filho. Causou a comoção de um pais inteiro. Preso, aguarda julgamento. O tempo passa e, haja tempo diga-se de passagem. Tempo é coisa estranha e difícil de entender. Às vezes ajuda às vezes atrapalha e outra vezes torna-se um desastre. Voltando a falar do tal sujeito, me vem uma questão ainda sem resposta. Será que o tempo vai ajudá-ló? A depender dos últimos acontecimentos; mais uma das trapalhadas das nossas autoridades ele vai se dar bem! Tentativa de extorsão engendrada por uma dupla de desastrados...que vergonha!!! Que coragem!
Seria tudo uma brilhante estratégia da defesa? Teria algum fundamento a acusação? E a opinião pública, o que pensa a respeito? Ah já sei, você irá dizer que o povo esquece. Povo sem memória esse povo brasileiro. Basta um assunto novo para apagar o assunto antigo e, se envolver uma " celebridade", melhor ainda. Na TV ao lado da atual namorada - corajosa - bem que tentou comover o povo. "Quero sair da cadeia pela porta da frente". No Brasil essa frase é não tem o efeito esperado por ele. Quantos traficantes não fizeram o mesmo - sair pela porta da frente? Certo amigo me disse quando falávamos sobre os bombeiros que o clamor popular pode fazer grande diferença mas em alguns casos isso é apenas meia-verdade. Oxalá as autoridades tenham o bom senso jurídico e não permitam que está morte acabe impune.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Criação & Física

Estou lendo o livro Criação Imperfeita de Marcelo Gleiser. Ainda não dá para se ter uma idéia de onde ele quer chegar. A proposta é discutir a criação do universo e suas implicações científicas, filosóficas e teológicas. As primeiras páginas estão prazerosas. Confesso que física não é uma paixão pra mim mas me interessei pelo livro pela proposta da discussão em si. Criação é algo que sempre me cativou. A teologia por si só não respondeu algumas questões e vale ler outras correntes de pensamento. Mais adiante divido com vocês minha avaliação do livro.

sábado, 9 de abril de 2011

Desarmar o cidadão...Um dilema.

Mais uma vez levantam a bandeira do desarmamento da população civil. No último plebiscito sobre o tema a população disse não, mas mesmo assim houve a campanha da polícia federal e muitas armas foram recolhidas. O resultado não é palpável pois a violência continua a níveis alarmantes. Bandidos não compram armas em lojas! Não existe mágica; ou se investe no fechamento de nossas fronteiras e aeroportos ou as armas continuarão entrando e chegando às mãos assassinas. Certamente agora surgirão muitas idéias brilhantes para resolver todos os nossos problemas de violência. O certo é que enquanto não houver vontade política e uma grande mobilização nacional, ficaremos à mercê da volência e loucura de muitos. Desafiar os homens de bem não irá resolver a questão.

Insanidade...loucura...fanatismo?

Num primeiro momento nos vem a idéia de que estamos diante de simples loucura, mas na medida que as investigações avançam, percebemos que de fato este sujeito estava envolvido com alguma seita....difícil será para as autoridades chegar às conclusões. De qualquer forma fica a interrogações...onde ele esteve envolvido, com quem convivem, que motivações teria? Pura insanidade? Vingança? Penso que devem investigar mais sobretudo na tentativa de encontrar algum grupo freqüentado por ele. A todos nós resta agora orar pelas famiílias pedindo a Deus muito conforto e coragem para enfrentar este momento tão difícil.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais uma prova...

Mais uma vez o povo japones está sendo submetido a outra prova dura. Terríveis são as imagens mostradas nas TVs do mundo inteiro. Uma verdadeira destruição. Mais uma da natureza provocada e maltratada pelo homem e sua ganância. Do outro lado do globo nós podemos e devemos torcer mais esta vez para os homens de baixa estatura e grande sabedoria e determinação. Mundo, prepare-se para assistir uma lição de luta e organização.

1984

Estou lendo 1984 de George Orwell. Escritor nascido na Índia em 1903. Seus pais trabalhavam para o Império Britânico. Publicado em 1949 traz a marca de um homem visionário. A medida que caminho na leitura vou identificando alguns regimes contemporâneos que deixaram marcas terríveis para os nossos tempos. Ainda é prematuro um juízo do livro mas por certo além de prazeroso será uma fonte de conhecimento e descobertas. Mais à frente partilharei com vocês as descobertas desta leitura.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Será que vamos passar por mais esta vergonha?

Circulou hoje pela internet boatos sobre um possível plágio na criação do logo para os Jogos Olímpicos de 2011 no Rio de Janeiro. Criada pela Agência Tátil, gastou-se seis meses para escolher a versão final apresentada solenemente dia 31.12.2010 durante o reveillon em copacabana. Se você ficar curioso entre na página da Telluride Foundation e tire suas próprias conclusões. Agora, como já foi divulgada só nos resta pedir a proteção dos deuses do Olímpo.

Tributo às Mulheres Brasileiras

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Abr
Assisti integralmente a posse da Dilma pela TV. Vocês sabem que não vote naquela Senhora mas devo confessar que estou sim torcendo para que Ela faça um bom governo, uma boa administração. Penso que como brasileiro não poderia pensar diferente. PT à parte, quero o melhor para meu país. Voltando à cerimônia que assisti inteiramente pela primeira vez foi muito bom pela simplicidade e simbolismo presente. O cerimonial dá a oportunidade ao povo de ovacionar o eleito mas ao mesmo tempo mostra todos os poderes ali representados de forma equilibrada e sóbria. Oxalá, tenhamos um governo igualmente sóbria e ao mesmo tempo ousado no trato com os problemas elencados pela própria presidenta Dilma em sue pronunciamento. Viva a Democracia Brasileira!

Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.