segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os Números da Polícia


Decididamente lidar com números não é o forte da polícia. Dias atrás um delegado desastrado anunciou aos quatro cantos ter sido furtado em seu gabinete na quantia de R$5.000,00. Quando foi aberto o B.O. algum escrivão matemático escreveu R$15.000,0 em invés de R$5.000,00. Isso deu um rolo que acabou com o afastamento do pobre do delegado. Ainda não sabemos o desfecho deste episódio mas, por certo não vai dar em nada. A apuração dos números da criminalidade em nosso Estado também cabe a um órgão ligado à Polícia. Estranhamente sempre anunciam a redução dos índices mas o que vemos na prática não é bem assim. As seguradoras por exemplo não concordam e todos os anos nos impõe correções altíssimas quando das renovações dos seguros de nossos carros. Esses são apenas dois exemplos numa imensidão de casos.  Agora, me parece que este mal não é absolutamente exclusividade Brasileira. Acaba de ser anunciada na internet uma revisão do número de mortos naquele atentado ocorrido na Noruega. De noventa e cinco para setenta e seis. Uma pequena diferença de 25% - dezenove vidas. Esse erro deve ter deixado o criminoso furioso pois sua intenção segundo declarou às autoridades era matar cinco mil pessoas. Essa confusão de números me faz lembrar quando estudei teologia. Aprendi que na cultura judaica os números são importantes e indispensáveis para se ter credibilidade. Dizer simplesmente que morreram muitas pessoas não satisfazia os Judeus. Tinha que dizer; morreram vinte mil homens, cinco mil mulheres e duas mil crianças. Dizer que fulano teria vivido muitos anos para caracterizar a longevidade de alguém não bastava. Daí a idade de Matusalém de 969 anos. Pois bem, estamos em pleno século vinte um. Não dá para entender que nossas autoridades saiam por aí chutando números a revelia. Então, se de fato existe um projeto para resgatar a credibilidade das Polícias em nosso Estado seria louvável que se começasse pelos NÚMEROS e, se eles porventura não estiverem bonitos para se divulgar, que se trabalhe melhor para melhorá-los.

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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.