quinta-feira, 7 de julho de 2011

Strauss Kahn e a Maldição das Mulheres

Remonta à época dos judeus antes de Cristo a chamada maldição das mulheres. Em nossos tempos nossas companheiras de caminhada ainda tentam se firmar como filhas do Criador. Se a mulher era de fato uma prostituta dificilmente saberemos, se Strauss Kahn era inocente tão pouco será esclarecido. Que está em liberdade já o sabemos e vimos na TV. Pelas últimas notícias o homem não era boa bisca. Tinha um passado de causar inveja ao lendário Dom Juan. Haja vista as últimas revelações e denúncias ocorridas em seu próprio país – a França. Em se tratando da justiça americana até podemos colocar a mão no fogo; parecem ser sérios apesar da hipocrisia americana. Quando os próprios promotores não se sentem seguros em oferecer denúncia contra alguém daquele quilate é porque de fato havia algo obscuro e sem uma boa explicação. Deixando de lado o ilustre economista e político, proponho aqui uma breve reflexão sobre o estupro. “Que as mulheres foram as causadoras da desgraça da humanidade já o sabemos. Que, encantadas pela serpente arruinaram a vida do pobre Adão, também aprendemos. Que ainda Adão era puro e casto e dificilmente tentaria algo contra Eva é notório”. Satisfeitos? Seriam estes os motivos e justificativas para a forma com nós homens tratamos as mulheres? Seria a prática do estupro algo irrelevante diante maldades praticadas pelas mulheres? Acreditamos mesmos nas afirmações acima a respeito das mulheres? Amigos, nos quase vinte e oito anos que trabalhei na Igreja tive a alegria de conhecer grandes mulheres. Mulheres que carregavam verdadeiros fardos sobre as costas. Filhos, maridos ou companheiros – os algozes nos nossos tempos. Muitas curvadas pelo peso das fraquezas alheia. Atribuir às mulheres os males da humanidade é no mínimo falta de sensibilidade. Tratá-las de forma diferente dos homens é ofender o próprio Criador. A prática do estupro, seja consentido ou violento não condiz com o projeto de Deus que nos propõe a mútua doação dos corpos como forma de amor. No país daquele homem constam outras acusações pelo mesmo crime contra ele mas, tudo indica que sua excelência é mesmo intocável. Finalmente, mesmo indignados teremos que aceitar mais uma vez que a culpa foi da mulher que, não deveria estar ali naquela hora e justamente naquele quarto. Até quando elas continuarão fazendo tudo errado? Isso tudo me faz lembrar os três momentos de preocupação dos Judeus quanto se casavam, a saber: primeiro não ter uma filha mulher; segundo se nasceu a filha mulher que não ficasse sem marido e finalmente que na idade avançada não se tornasse uma bruxa. Eu caro leitor rendo aqui solenemente meu amor e apreço incondicional às mulheres sem as quais estaríamos arruinados pela nossa falta de sensibilidade.

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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.