segunda-feira, 11 de julho de 2011

Geração WEB...Fazendo ARTE.

Esta semana circulou na Web a foto de um rapaz numa grande panela de cozinha de determinada universidade. Esta estripulia certamente vai lhe custar caro. Além do que a exposição na Internet se não premeditada também se causará grande constrangimento. O que há de novidade nesta notícia? A princípio nada de especial mas, as consequências e desdobramentos serão por certo relevantes para os personagens envolvidos diretamente devido a repercussão na Rede. Vamos agora voltar no tempo. É muito comum que os homens e mulheres da minha geração – hoje estou com cinquenta e três anos – se recordem das artes que fizeram na adolescência e juventude. De tudo se poderia lembrar; vidraças de vizinhos quebradas, invasão de pomar alheio para furtar alguma fruta, ir ao rio nadar mesmo correndo risco e sem autorização dos pais, armadilhas nos laboratórios das escolas para dar sustos em colegas ou professores, maldades com pequenos animais domésticos entre outras tantas impublicáveis. Naquela ocasião a repercussão era limitada ao nosso meio e por conseguinte as reprimendas poderiam ser mais brandas ou até não existir. Hoje, com o advento da Internet as coisas se complicaram. Com um simples celular ou uma câmera digital, nada passa incólume, nada fica no anonimato. As provas são contundentes. Não dá para negar ou colocar a culpa em outros – atitude muito comum no nosso tempo. Tempos virão em que em todo lugar público terá uma câmera nos vigiando e, muitas online via Web. À bem da verdade com a correria de hoje sobra pouco tempo para os nossos jovens se dedicarem às estripulias – e convenhamos; não têm a mesma imaginação dos nossos tempos. Hoje, quando resolvem fazer algo para se divertir quase sempre partem para a violência. De qualquer forma fica a triste constatação: Já não se pode fazer estripulias como antigamente. Finalmente, penso que devemos ser solidários ao jovem que se aventurou a transformar a panela daquela cozinha em banheira – está sim uma arte típica dos nossos tempos. Por nós ele já estaria perdoado!


Nota: Observaram que usei expressão “artes” e “arte” em dois momentos. Vai aí a explicação. Sempre que eu ou meus irmãos fazíamos algo de errado minha mãe nos chamava de “arteiros” – fazedores de “arte”. Confesso que nunca lhe questionei o porquê da expressão mas, hoje entendo que certamente tratava-se de pura ironia materna porque o que fazíamos nada tinha de ARTE.

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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.