terça-feira, 12 de julho de 2011

Somos o que Pensamos


“Confesso a Deus todo poderoso que pequei muitas vezes por pensamentos, atos e palavras...”. Com esta oração inicia-se a oração penitencial da Igreja. Esta oração vem de encontro ao ensinamento deixado por muitos pensadores que acreditavam que nós “somos o que pensamos”. Deixando a liturgia católica de lado e se apropriando das palavras de Paulo Apóstolo que na Carta aos Romanos 7, 19 – “Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero.” Estaria pois o apóstolo se referindo ao que pensamos? O quão forte em nós é o que pensamos? Quantas vezes nos pegamos fazendo exatamente aquilo que não achamos razoável e lícito? Para nos confundir um pouco lembro outra máxima que afirma ser “algo impensado” sempre que alguém faz algo de errado. É atribuída a Buda a afirmativa de que “Com nossos pensamentos construímos o mundo”. Se pensarmos o que não presta estaremos fazendo do mundo à nossa volta um lugar ruim de se viver onde haverá morte e destruição. Enfim, se fruto dos nossos pensamentos ou não a verdade é que a fraqueza humana têm se manifestado de forma contundente no meio de nós. Nesta última semana tivemos notícias de dois episódios de mães que abandonaram seus filhos no lixo tendo inclusive uma elas colocado papeis na boca da filha. A pergunta é: Que ciência poderia nos dar suporte para entender estes episódios – a sociologia, a psicologia, a psiquiatria ou a teologia? Nos parece que, mesmo lançando mãos das quatros modalidades ainda assim não seria possível desvendar tal mistério. Amigos, já criei uma cachorrinha que à medida que seus filhotes iam nascendo ela os ia matando um a um. A atitude daquele animal já nos chocava sobremaneira, imaginem quando vemos uma mulher fazendo isso com suas crias? De tudo posto me parece que a citação de Paulo é a mais aplicável e aceitável em se tratando de uma mãe – “Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero”. O que leva uma mulher a tentar matar o próprio filho é algo que nos foge ao entendimento. É algo que somente poderá ser lido à luz da misericórdia de Deus. Nenhuma lei humana, nenhuma ciência humana poderá tratar esse tema com propriedade devido à complexidade que envolve. De nossa parte cabe uma atenção especial aos jovens que precisam ser educados para preservar a vida de forma incondicional. Caberia por parte do Estado uma política visando acolher os filhos “indesejados” de mães desesperadas. Não matem seus filhos. Dê-lhes uma chance. Entreguem ao Estado. Pode parecer polêmica está ideia mas, num país que nem estatística têm deste assunto estaríamos salvando a vida de muitos inocentes.

Nenhum comentário:

Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.