segunda-feira, 4 de julho de 2011

"EVAPORADOS"


Causa-nos tristeza ao constatar a luta inglória travada pelo então Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Sabe quando parece que você está sozinho e ninguém te compreende? Ou mesmo se compreende finge não entender para não assumir contigo uma posição. Não passa um único dia em que não tomamos conhecimento de alguma sujeira praticada por um membro das polícias sejam civis ou militares. Às vezes chegamos a achar que não terá mais jeito mas, um país que conseguir passar por uma ditadura quando uns poucos monstros massacraram muitos inocentes não pode se render e desistir. Deixar de acreditar, nunca! Ontem mais uma vez ele deixou bem claro que se tiverem culpa serão expulsos. Até aí tudo bem. Tudo bem coisa nenhuma! Ficamos mais assustados quando um desses animais é posto na rua sem controle algum. Ocorre que como militar eles até que têm certos limites mas, uma vez jogados na rua viram bandidos em potenciais. Um assassino parasita jamais iria procurar uma ocupação digna. O que fazer? De qualquer forma a posição deve ser firme – rua e cadeia num primeiro momento. O nome da instituição deve ser preservado a qualquer preço. Este último caso parece que irá acabar como o da engenheira da barra.
Lendo recentemente o livro 1984 de George Orwell onde o autor fala das “evaporações” praticadas pelos governantes da Oceânia, fico imaginando se não estaríamos vivendo aquela ficção nos diais de hoje. As pessoas simplesmente desaparecem e pronto! O Estado na sua incompetência não dá conta do cidadão. A culpa deve ser dos cães farejadores – inaptos e imbecís. Não conseguem farejar os “evaporados”. Na ficção a “motivação” era cem por cento política; agora não sabemos logo, não temos como nos defender. Se o menino Juan estivesse vivo estaria se perguntando; porque atiraram em mim - o que eu fiz? Por ora caros amigos nos resta prestar solidariedade às famílias dos “evaporados” e ao Secretário na sua luta pela moralização das polícias.

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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.