segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Recomendação - SUS

Nunca morri de amores pelo Lula, jamais votei nele mas a verdade deve ser dita: foi um bom presidente não deixando o Brasil ir para o buraco apesar dos tantos escândalos. É de fato um grande estadista. Agora para ser justo venho prestar minha solidariedade e indicar-lhe um bom caminho para o tratamento do câncer. Em São Paulo, como em todos os demais estados da federação temos a rede do SUS e nós brasileiros recomendamos. Atendimento de primeira. Todos nós vamos rezar pelo senhor.

Dá para se orgulhar?

Então, no mês passado todos nós “Brasileiros e Brasileiras” como dizia o grande estadista Sarney ficamos cheios de orgulho ao ver nossa estimada Presidenta Dilma discursando na Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU. Mais do que a sua presença, nos orgulhamos pelas palavras de sabedoria proferidas naquele fórum. Bandeiras como a defesa da mulher, a transparência na gestão pública e o combate aos maus comportamentos, deram o tom da proza. Lindo e maravilhoso certo? Mas agora, voltemos para o Brasil. Seis Ministros de Estado defenestrados por CORRUPÇÃO, um outro ministro por incompatibilidade de gênio. Esse é o saldo em aproximadamente 10 meses de governo. Mérito da Sra. Dilma? Nunca o saberemos. Creditaria mérito à imprensa que com a boca no trombone por interesse escuso ou não – isso é o que menos importa agora - acaba ajudando a limpar a latrina do governo. Há quem esteja festejando a postura daquela senhora ao assumir publicamente num fórum daquela envergadura tais compromissos. Somente o tempo dirá a verdade. De qualquer forma a nós simples mortais que pagamos a conta caberá ficar atentos às ações deste governo que se propõe ser novo e diferente. Eu confesso não estar muito otimista. Enquanto existir o tal jogo político pouco ou quase nada mudará. Dias atrás o mundo inteiro assistiu o todo-poderoso presidente dos EUA com as calças quase abaixo do joelho implorando pela aprovação de um pacote econômico. O jogo político é sem sombra de dúvidas a grande Maldição do Estado e não creio sinceramente que alguém vindo dos quadros do PT mude essa situação.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Preço da Inclusão

Tive oportunidade de ter um amigo que viveu durante muitos anos em Comunidades. Lá dizia meu amigo; não pagamos água, não pagamos pela energia elétrica, não pagamos IPTU, não pagamos taxa de incêndio, não pagamos pelo sinal de TV a cabo. Pelo menos uma vez por semana chegava um carregamento de mantimentos, eletrodomésticos, bebidas, hortifrúti, laticínios, roupas entre outras coisitas mais. Tudo a preço de banana. Alguns até 0800! A despeito deste aparente paraíso onde quase parecia perfeito, vinha a contrapartida e que contrapartida. Não tínhamos a liberdade de ir e vir. Tudo era controlado pelo tráfico. O “Tribunal” era implacável. Qualquer deslize e era morte certa e, não raras vezes com requinte de crueldade. Pois bem, até aqui nenhuma novidade. O grande sonho, alimentado por toda a sociedade era se ver livre daquela situação e alguém muito bem intencionado elaborou um projeto, pôs em prática e libertou a Comunidade. Estamos falando de um dos maiores complexos de favelas da América Latina – do Alemão. Passados alguns meses e estamos às voltas com as notícias de conflitos naquela região. Mais uma vez está aberta a temporada de opiniões e, não são poucas: Os advogados, os juízes, os pastores, os antropólogos, os sociólogos, os jornalistas, os padres, os governantes, as autoridades, blá blá blá...todo mundo tem uma ideia e acha sinceramente que é a melhor. Lembram-se do meu amigo? Hoje ele não mora mais na Comunidade. Teve que sair para dar lugar às obras do PAC do Lula. Todo início de mês ele se recorda da Comunidade quando começam a chegar as contas. Pergunto se tem saudades e ele afirma categoricamente que NÃO. “Hoje sei que meus filhos estão protegidos. Minha filha de quinze anos não corre o risco de ser seduzida pelo chefe do tráfico e meu filho sabe que tem que estudar para ser alguém na vida. A carreira de gerente do tráfico está fora de cogitação.” Então o porquê dos tais “conflitos”? Amigos, estamos falando de gerações e gerações submetidas àquelas práticas e “regalias”. Não será da noite para o dia que isso mudará. Por certo que num primeiro momento todos disseram estarem felizes e libertos mas passados uns meses caem na real e se dão conta da nova situação. A Comunidade agora não é mais “terra de ninguém”. Tem que haver ordem. Deve haver algum tipo de reação de uma minoria. Diante da incompetência do Estado, simplesmente condenar as força armadas não me parece o correto. Eles participaram deste feito histórico e correndo os mesmos riscos. Que nunca tiveram jeito para lidar com a população civil; isso todos nós sabemos. No mundo inteiro é assim. Malhar agora não seria adequado e justo. Caberá às autoridades encontrar uma solução a médio e longo prazo. Oxalá daqui a alguns anos tenhamos mais clareza dos custos desta histórica inclusão ocorrida em nossa Cidade.

Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.