quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Maldade ou Ignorância?

Falar das manifestações que estão ocorrendo nas principais capitais do Brasil por não será nenhum atrativo ou novidade, pois a internet está saturada deste assunto. Concordar que as manifestações são mais do que oportunas também seria chover no molhado – são bem-vindas e tardias. Reconhecer que alguns ganhos ainda que parcos já começam a surgir é prova de que nada nesta vida é de graça. Reconhecer que a considerar o calor das manifestações muitas outras virão a se juntar as já acontecidas é certo e justo. Um olhar para a história recente e lembrar os ganhos, sobretudo nas áreas trabalhistas, educacionais e sociais mostram que de quando em quando o Estado precisa ser lembrado que o povo tem sim o poder e que a tolerância popular tem limites. Até aqui acho que todos concordamos inclusive as autoridades constituídas atualmente. Vejamos agora outro lado da moeda – isso mesmo toda moeda tem dois lados – cara e coroa. Não há quem não fique indignado ao ver a cenas de destruição mostradas nas últimas noites na TV. A palavra apesar e muito usada talvez não seja bem entendida, então fomos ver no dicionário: Vândalo – “pessoa que, por maldade ou ignorância, destrói o patrimônio valorizado pela sociedade; destruidor da propriedade alheia, selvagem”. Será que em pleno século XXI ainda existe gente assim? Sim, existem e usam máscaras para se esconder da sociedade. Esconder porque talvez tenham vergonha – será? Amigos será que a sociedade irá suportar assistir por mais tempo a ação destes moços mascarados sem que nada se faça de concreto para identificá-los a puni-los exemplarmente no rigor da lei? Nenhum pleito por mais justo que seja se justifica destruindo o patrimônio seja público ou privado. Tentar incendiar uma casa legislativa mesmo que seja reconhecidamente um antro é um crime contra a verdadeira democracia e contra o povo. Parece que a Sociedade e o Estado começam a dar sinais de intolerância diante destes criminosos. Mantê-los presos tem se tornado um desafio diante da lei pífia e inócua para este tipo de crime – crime de pequena monta. Até que algo aconteça resta à população assistir acuada. De tudo isso fica uma certeza; os verdadeiros movimentos parecem não dar sinais de desistência das suas justas demandas e caberá sim ao Estado se mexer e rápido.


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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.