Não há como voltar a escrever aqui sem se sentir
tentado a falar dos últimos acontecimentos envolvendo a Polícia Militar do Rio.
Nossos “heróis” que estão sendo vítima de toda sorte de campanha difamatória.
Uma instituição com muitos anos de serviços prestados à Sociedade Carioca e Fluminense.
Não vou enumerar e tratar dos casos em separado até por que são tantos e das
mais variadas nuances que por certo correria o risco de não justo com aquela
Corporação. O que gostaria de trazer aqui para nossa reflexão é uma constatação
que está me intrigando. Em quase todos os últimos episódios de desvio de
conduta na PM temos invariavelmente o envolvimento de oficiais de alta patente
daquela organização. Major, Capitão e Tenente são as patentes dos protagonistas
das trapalhadas dos últimos tempos. Sabemos que para galgar uma patente destas
em qualquer Corporação Militar o sujeito precisa ter curso superior – seja em
direito, seja em outra cadeira. Além do curso superior externo estes homens
recebem uma formação específica antes de ocupar aquelas posições e ainda mais
para assumir cargos de chefia na organização. Então, o que deve estar errado?
Será que trazem de berço a tendência a tais desvios? Não deveriam estes homens
ser submetidos a avaliações psicológicas visando identificar possíveis
anomalias? O fato é que quando vemos um simples soldado que a título de
perceber um salário de miséria se envolver em algo errado para conseguir
complementar salários a sociedade até tenta entender. Agora ver homens com
formação superior, com salários e condições de trabalho condizentes praticando
sequestros, torturas e assassinatos ficamos muito assustados. Amigo não
chegaria ao extremo de pensar no fim da PM como estão pregando alguns, mas que
algo precisa ser feito e urgentemente não tenho dúvidas. Se estudar sociologia,
psicologia, antropologia e o próprio direito nas diversas variáveis não bastou
para incutir nesses homens um mínimo de sensibilidade para lidar com o ser humano
seja ele quer for, o que fazer então? Aqueles que pela formação especializada
deveriam enquanto líderes cuidar do equilíbrio da tropa que está para manter a
ordem à luz da lei e nada mais que a lei não poderiam ser os agentes da
violência gratuita. Oxalá que as autoridades se sensibilizem diante deste “fato
novo” e descubram mecanismos de aferição prévia da conduta destes homens a quem
é entregue o comando e a condução das políticas públicas de segurança neste
momento tão difícil. Até lá fica a tristeza em imaginar um jovem oficial
envolvido em crimes de tortura – algo que imaginávamos estar banido do nosso
meio desde os tempos da ditadura. Imaginar ainda que um agente pago por nós
para nos proteger ser este mesmo agente um agressor contumaz capaz de
atrocidades como a cometida contra aquele Amarildo.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
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Poverello de Assis
Oração de são franscisco
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.
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