terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Abuso Não Tolhe o Uso

O que poucos sabem é que o Brasil, num outro momento de sua história, já se viu envolvido na polêmica. “A pena de morte já existiu entre nós, há muito tempo, desde o momento em que o Brasil ainda estava sob o jugo estrangeiro e que aqui vigiam as ordenações”, revela Luiz Flávio Borges D’Urso, advogado criminalista e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional São Paulo (OAB-SP). A aplicação da pena foi vigente por muitos anos no país até que, por um erro da lei, em 1855, ao condenar um homem inocente à forca (fato que só foi descoberto quando o verdadeiro culpado, enfermo, confessou ao filho que era ele o verdadeiro autor do crime), as autoridades decidiram banir a pena de morte da Constituição Federal. A decisão, no entanto, só virou lei em 1890. "São muitas as pessoas, infelizmente, que são contra a pena de morte. Essas pessoas fazem muitas objeções à pena capital. Rebateremos as mais comuns. Objeção: Não pode haver pena de morte porque podem acontecer erros e acabar-se matando inocentes. Resposta: Segundo esse argumento, tudo o que contém algum risco de erro é ilegítimo. Se esse argumento procedesse, deveriam ser proibidos o avião e o automóvel, porque acontecem vários acidentes por ano e muitos inocentes morrem. "Abusus non tollit usum" (o abuso não tolhe o uso), é uma máxima do Direito absolutamente verdadeira. Caso contrário, a vida em sociedade seria impossível". Texto do site: http://www.notasdeaula.org autor Leonardo Gomes.

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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.