Esta frase brotou do coração de
um poeta alemão, oficial nazista desiludido com as atrocidades no Terceiro
Reich. O filme canadense O Poeta – 2007 drama que retrata o amor entre este
mesmo oficial e uma jovem judia. Um belo filme que mais uma vez trás à nossa
mente as crueldades do FÜHER; o que sempre é oportuno para nos manter em estado de
alerta e ainda nos presenteia com emblemática frase – “Como nos tornamos cruéis
quando temos licença”. Amigos, trago esta frase para nossa reflexão e me
arrisco a me apropriar da estrutura da mesma para cunhar outra frase não menos
oportuna: Como nos tornamos corruptos quando temos poder. Da mesma forma
que aquele oficial da ficção juntamente com sua mãe se perguntam o porquê de
tamanha crueldade nós hoje longe de qualquer ficção lutamos para entender o
porquê de tanta corrupção atrelada ao poder. É bem verdade que ainda hoje vemos
a crueldade desmedida daqueles que tem licença, mas também é verdade que num
crescente sem precedente a corrupção nos corredores do poder pelo mundo afora
ultrapassa todos os limites inimagináveis.
Na ficção o oficial tem, ainda que à custa de muitas vidas a
oportunidade de se afastar daquela crueldade com sua amada. Diferentemente, na
vida real, numa sociedade que não consegue mais prescindir do Estado, jamais
conseguiremos nos livrar da corrupção atrelada ao poder. Que triste sina!
Caros, sempre achei que a indignação é sempre confortante e a depender do grau
chega a apresentar resultados visíveis. Se não ficamos indignados tudo está
perdido ainda que não estejamos coniventes. Que a indignação trás resultados
não tenho dúvidas. Assistimos nestes últimos dois meses o desfecho do
julgamento do mensalão pelo STF. Acredito sinceramente que pesou e muito a
indignação popular na decisão dos senhores ministros. Coube ao ministro Joaquim
Barbosa conduzir magistralmente aquele julgamento. Do STF para a história.
Vossas excelências mostraram que não é verdade absoluta o binômio Poder –
Corrupção. Oxalá nossos filhos daqui a alguns anos se lembrem deste julgamento
com divisor de águas. Que a história inspire algum poeta a cunhar outra frase
não menos emblemática: Como nos tornamos mais honestos porque temos
poder!
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
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Poverello de Assis
Oração de são franscisco
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.
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