segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Horas Extras & Competência

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Dias atrás novamente encontrei num dos grandes portais de internet um artigo sobre o assunto horas extras. Lendo, não pude deixar de lembrar do notório Lee Iacoca. Na sua autobiografia entre tantas coisa que ele revela uma me chamou à atenção. Sempre que visitava os escritórios depois das vinte e uma horas e encontrava determinado engenheiro trabalhando, no dia seguinte o chamava para uma conversa e, a depender da justificativa o interlocutor corria o risco de ser demitido por incompetência. No artigo que li dois jovens profissionais dão exemplos que viveram nos EUA, Austrália e Irlanda. Todos são taxativos ao afirmar a diferença cultural e prática no ambiente de trabalho. Se pudesse sugerir um tema para Tese de mestrado ou doutorado em Gestão de Recursos Humanos iria aí a sugestão. Eu vejo a questão de forma diversa e não como questão cultural. Para mim trata-se de questão de saúde. E que tem sim tratamento. Falo de dependência – vício. Onde Iacoca vê incompetência eu vejo doença. Em trinta e nove anos em ambiente corporativo já tive oportunidade de conhecer de tudo. Preguiçoso, burro, inteligente, esperto, oportunista, marqueteiro e até mau caráter são alguns atributos comuns no meio corporativo mas, amigos os que mais me causaram espécie foram os viciados em trabalho depois do expediente. Acham mesmo que impressionam o chefe ao enviar um e-mail às vinte e uma horas quanto o expediente termina às dezessete horas. Devo reconhecer que alguns chefes até acham isso legal – fulano é sempre o último a sair do escritório; é muito dedicado. E vejam que não estamos falando em dinheiro pois a maioria destes profissionais têm cargos de confiança e não recebem horas extras. Um dos jovens da reportagem desta semana afirmou ter ouvido que na Irlanda estes profissionais são encarados como lerdos. A verdade é que se você sai de casa e se programa para trabalhar oito horas é uma situação, mas, se na sua cabeça está programado doze ou quatorze horas, por certo que seu dia não renderá da mesma forma e isso torna-se um vício; todos os dias o expediente normal não será suficiente. Lee Iacoca dizia “das duas uma, ou você está assoberbado e ficará doente se não pedir ajuda ou de fato não reúne as competências necessárias para aquela função”; onde você se enquadra? Agora, se for vício, aconselho que procure imediatamente o serviço médico da CIA e peça ajuda. Veja, você tem família, você tem amigos, você deve cuidar de você com carinho. Oito horas de trabalho em alguns casos já beira a exaustão e stresse. Fazer da eventualidade uma prática em quase tudo na vida é arriscado

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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.