quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Dilema das Surpresas


Espero sinceramente que vocês não fiquem surpresos com minha reflexão de hoje. Vamos falar um pouco sobre o ato de se fazer surpresa para alguém ou mesmo ser surpreendido. Hoje estou convencido que a melhor opção seria que conhecêssemos plenamente as pessoas que nos cercam mas, isso infelizmente não é totalmente possível.  Tem muita gente que adora receber presente outros nem tanto. Da mesma forma há quem seja fissurado por surpresas. Outros ainda se desesperam só em pensar em serem surpreendido. Eu confesso que era indiferente a esta questão mas, diante dos últimos acontecimentos começo a tomar uma posição. Eu explico. Ocorre que para se fazer uma boa surpresa; que provoque de fato o efeito esperado – agradar alguém que você ama por exemplo há que se ter um mínimo de talento e, parece que eu não tenho. É muito comum minhas surpresas saírem um quase desastre. Li certa vez que fazer surpresa pressupõe certo risco. Bom seria que suas atitudes fossem conhecidas, desejadas e esperadas. Você pode ser surpreendido e não gostar. Isso parece ser verdade. Sujeito compra flores e vai até o portão da escola surpreender a namorada – ao chegar lá é surpreendido com a gata agarrada em outro barbado. Isso jamais acontecerá conosco certo? Outra situação inusitada é fingir a surpresa – o aniversário da mulher amada que nunca esquecemos nos últimos 50 anos – chega o dia e lá vamos nós com as flores surpresa – ela já sabe a cor, quantos botões, o local que compramos enfim nada é surpresa mas fazemos de conta e tudo acaba bem. Tem aquela situação que a surpresa é de fato um desastre – erramos na escolha do presente e passamos grande constrangimento pois quem recebe não consegue esconder o desconforto. Agora, pior do que errar na surpresa e ser surpreendido e não gostar. Você ganha uma camiseta listrada vermelha e branca tipo cor sim cor não. Imaginem ter que usar isso? A despeito das últimas tentativas, ainda não desisti. Vou continuar tentando acertar a surpresa. Acho ainda que deve existir uma regrinha básica para que no final da história a surpresa mesmo errada ainda seja boa – cumplicidade. Se houver cumplicidade a sua surpresa ainda que desastrada se tornará motivo de alegria e aquecimento da  relação. Tá dito. E você gosta de fazer ou receber surpresas?

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Poverello de Assis

Oração de são franscisco



Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !


Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.