Não há como deixar de comentar a
tragédia de Santa Maria. A bem da verdade temos uma enxurrada de opiniões em
todos os meios de comunicação. Elas vão
desde opiniões de técnicos bem intencionados que de fato contribuem com
informações relevantes até o outro extremo – o das redes sociais que pinçam
frases de efeito para chamar a atenção. Aqui não vou comentar as opiniões
técnicas até porque isso há seu tempo será tratado. Quero me ater a uma frase
daquelas pinçadas das redes sociais, a saber: Uma jovem teria postado a
seguinte frase – “Bora pra festa que a vida é curta”. Infelizmente esta mesma
jovem veio a falecer naquela boate. Muito triste! Não sei qual a motivação de
quem destacou esta frase, mas eu quero sim aproveitá-la para refletir com vocês
sobre a extensão ou dimensão como queiram da vida humana. Que a nossa passagem
aqui é curta, penso que já há muito é consenso. A considerar a grandeza do
universo somos de fato pequenos e de vida efêmera. No entanto se considerarmos
o projeto de Deus em cada um de nós somos de uma grandeza infinita. Se
considerar que pela nossa conduta e opção de vida podemos gravar nossos nomes
para posteridade por muitas gerações, podemos afirmar que absolutamente nossas
vidas não é demasiadamente curta. Quando por razões diversas dizemos que a vida
é curta como forma de justificar nossos atos que comportam algum risco ainda
que calculados; de certa forma demostramos a fragilidade humana se manifestando
em nós. Pensando melhor acho que
todas as nossas ansiedades e desejos deveriam se justificar por si mesmos. Se
quando somos pequenos queremos logo andar é porque andar é bom e necessário; se
já andamos e agora queremos falar igualmente é porque falar é bom e necessário.
Assim é em toda a nossa vida e porque não seria com a diversão? Se eu quero me
divertir é porque se divertir é bom e necessário, isso independentemente da
brevidade da minha vida. Visto dessa forma não ficaremos a todo tempo lembrando
que a vida é curta, mas sim que tem a medida certa – medida que na maioria das
vezes nós podemos contribuir para aumentar ou diminuir. Se aquela jovem tinha a
necessidade de se divertir, nada mais justo que o fizesse naquele momento e
naquele lugar – isso era bom e necessário. Não temos dúvidas de que sua vida
não deveria ser curta com ela chegou a verbalizar, no entanto estamos certos de
que a ganância dos homens impediu que ela seguisse seu caminho. Oxalá que todos
respondam por seus atos. Quanto a nós que continuemos a viver intensamente bem
porque viver em plenitude é bom e necessário.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
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Poverello de Assis
Oração de são franscisco
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.