Então amigos novamente estamos às
voltas com um crime passional de repercussão nacional quiçá internacional.
Repercussão esta produzida pela mídia. Minha proposta aqui não será discutir o
mérito do crime; se foi hediondo ou não, se o japonês merecia morrer ou não. O
que quero sim abrir uma discussão é mais uma vez à execração pública feita pela
mídia de alguém que cometeu um crime. Vamos falar de direitos; isso sim
direitos. Pergunto: Que direitos foi dado à mídia para mais uma vez vasculhar a
vida de um infeliz que seja lá por que motivo cometeu um crime? A título de
reportagem “investigativa” pode-se invadir a vida alheia sem limites. Para que
serve à opinião pública as notas num boletim de ensino fundamental de uma
assassina? Para que serve à opinião
pública saber que a mãe da assassina está lutando contra um câncer numa
cidadezinha de três mil habitantes no interior do Paraná? Para que serve à
mesma opinião pública saber que esta mesma assassina foi um dia “garota de
programa”? Será que naquela pequenina cidade todos sabiam do passado daquela mulher?
Pois bem; agora cento e noventa milhões de brasileiros sabem. Amigos, fato é
que a mídia nacional com raríssimas exceções é rápida no julgamento e punição
exemplar e não importam muito as consequências e a abrangência; vale a notícia
a qualquer preço, custe o que custar. Ao jornalista ainda cabe o “risco” de vir
a ganhar um prêmio pela ousadia da reportagem. Sem ordem judicial vamos
invadindo a vida alheia e seja lá o que Deus quiser. A nós simples cristãos
cabe rezar muito para não cair na desgraça de num momento de desespero mandar
um filho da puta para inferno e aí cai nas garras desses inconsequentes que se
acham deuses que tudo podem. A propósito porque até agora não acharam a mãe do
japonês e seus familiares? Estariam protegidos pelos milhares de reais de suas
contas bancárias? Talvez lá conseguissem uma explicação porque o homem segundo
as aves de rapina da imprensa, novamente procurava uma companheira num desses
sites de prostituição. Jamais vou aceitar que alguém decida pela vida de
outrem, mas também penso que a vida é feita sempre de escolhas e consequências
destas mesmas escolhas.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
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Poverello de Assis
Oração de são franscisco
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz !Onde houver ódio, que eu leve o amor, Onde houver ofensa, que eu leve o perdão, Onde houver discórdia, que eu leve a união, Onde houver dúvidas, que eu leve a fé, Onde houver erro, que eu leve a verdade, Onde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve a alegria, Onde houver trevas, que eu leve a luz. Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, Pois é dando que se recebe é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a VIDA ETERNA !
Esta oração foi feita após o pedido de clemência do papa Inocêncio III "arrependido" pelas cruzadas e muito enfermo. Francisco, duvidando de seu arrependimento, fora chamado a atenção pelo Pai pedindo piedade ao agonizante. São Francisco atendeu o pedido, admitindo humildemente sua ignorância.
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